As eleições estaduais que se aproximam e já tem data marcada para os estampidos de fogos de artifícios, somente terão seus personagens definidos derradeiramente no próximo dia 30 de junho de 2014, data máxima das convenções partidárias.
O governador Cid Gomes, principal líder de sua própria sucessão, já pregou cartaz: “Quem deve lançar candidaturas no momento é a oposição. O nosso, somente após maio, junho, por aí”.
E, parece que, os contrários já sinalizaram com este possível nome: “Senador Eunício Oliveira”.
Quem foi a Russas, no último sábado, 12-4, encontrou a oposição reunida e num só propósito: “Disputar as eleições de outubro próximo independente do apoiamento de Gomes. Aliás, pelos discursos aflorados na terra de Weber Araújo, já nem desejam tanto essa indicação. Tanto é verdade, que levaram o Dr. Guimarães, principal adversário dos Ferreira-Gomes em Sobral, com direito a assento na mesa principal”.
Chapéu de palha, camisas verdes, muito calor e suor, e uma reclamação comum que se moveu desde a segurança pública, desenvolvimento econômico e seca, definiu o cenário da peleja que já se avista.
Com o governo bem avaliado, Cid Gomes pelo visto, não tem pressa nem se mostra ansioso para iniciar, precipitamente, um movimento interno de “pró-eleições”.
Diz que têm bons quadros no PROS e na coligação partidária que o cerca, sem perder de vista sua gestão em curso, porém, discretamente, já sinaliza que em breve, após as últimas chuvas de abril e maio, deverá amiudar a discussão que deve escolher o nome ao Governo, Vice-Governador e ao Senado da República, às eleições 2014.
A imprensa, fala pelos pré-candidatos do PROS (ou não sei se aceita mandar recados por eles), que publicamente tem discurso único: “À hora é do trabalho. Quanto às definições, elas devem ocorrer no momento certo e através da liderança de Cid”.
E silenciam numa “filosofia de ostracismo voluntário”, para daí, não darem pistas para maiores especulações.
Pelo sim, pelo não, o processo eleitoral estadual, só restará aberto definitivamente para maiores discussões, mais abalizadas, com sentido lógico, após os lançamentos solenes de suas principais candidaturas.
Até lá, tudo ocorrerá como pesquisa antes da conquista verdadeira do voto, sem formal abertura das urnas: “só refletirá o momento”.
(Por Fabrício Moreira da Costa).
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