Nas últimas eleições
municipais, em 2012, mesmo obtendo cerca de 49% dos votos válidos nas urnas do município
de Icó, o candidato Marcos Nunes, do
PMDB, saiu vencido daquele pleito para o alcaide aleito Jaime Júnior, do DEM, porém, com a eleição de sua coligação da
maioria dos vereadores para a formação do parlamento, composto de 15 edis.
Após janeiro de 2013, três
vereadores que se elegeram pela bancada liderada pelos Nunes, resolveram à época,
aderir ao Palácio da Alforria e apoiar a gestão Jaime Júnior.
Durante um ano e seis
meses o atual prefeito de Icó manteve apoio da maioria dos vereadores da câmara
municipal e não obteve qualquer dificuldade em aprovar projetos e interesses de
sua administração.
Ocorre, que desde janeiro
de 2014, que o prefeito não vem conseguindo um diálogo de convergência com
parte de sua bancada de vereadores, onde estes alegam falta de diálogo e
cumprimento dos compromissos políticos e administrativos por parte de Jaime
Júnior.
Em emissora de rádio, o
prefeito ironizou os argumentos dos parlamentares, chegando a declarar
publicamente “que não precisa de
vereador e muito menos de maioria na câmara, já que têm bons propósitos em sua
missão de gestor”.
“Não
preciso de maioria de câmara para governar. Conheço o jogo da política, não
tenho medo e seguirei em frente”, disse o prefeito.
Nos bastidores, os
vereadores dissidentes, limitam a informar que se arrependeram em votar, bem
como, apoiar Jaime Júnior tanto nas eleições passadas, como em seu fraco governo,
“vez que ele não cumpre o que promete e
foi picado pela mosca da arrogância e vaidade extremas”.
Na recente disputa pela
Mesa Diretora da Câmara Municipal de Icó, o candidato apoiado pelo prefeito não
teve maioria, optando por realizar uma manobra política arriscada, para tentar
vencer as eleições a todo custo, ferindo as regras de direito, da democracia, e
da própria legislação da augusta casa legislativa.
Na última segunda-feira,
mostrando novamente união, a maioria dos vereadores, denominado de grupo G-8,
votou e desaprovou a ata da suposta eleição da Mesa Diretora da Câmara
Municipal de Icó, inclusive informou a sociedade icoense, que será protocolada
ação judicial “para anular todos os eventos
ocorridos recentemente, que feriram de morte, a Carta Política Pátria e as legislações
cabíveis de discussões da câmara”.
PREFEITO
EXONERA CARGOS DE EX-ALIADOS.
Em retaliação aos vereadores
que se uniram a bancada da oposição, agora com formação de 8 (oito) contra as pretensões
do prefeito Jaime Júnior, na última semana, todas as lideranças políticas e
comunitárias, que estavam em cargos em comissão por indicação dos dissidentes,
já foram exonerados e dispensados de suas funções.
“Vivenciamos
uma política arcaica, obsoleta, ainda do tempo dos coronéis. Mesmo a gente rompendo
com o prefeito, ele sequer levou em consideração, que pessoas que foram indicadas
por alguns vereadores eram capazes ou não para o trabalho; a preocupação é
apenas e simplesmente o voto. As perseguições estão apenas começando”,
declarou o vereador Roney Olinda.
“O
prefeito assumiu e sumiu do Icó. Pouco aparece e quando o faz, sempre é cheio
de ódio, de rancor, onde agride de forma graciosa vereadores e outras
lideranças políticas do município. Sem projeto algum para apresentar a
população, agora tenta manipular a opinião pública, num gesto de desespero
político, querendo dizer que obras do governo Cid Gomes são suas. A estrada
Icó-Icozinho é um exemplo. Uma obra do governo, buscada por nós e cumprida a
palavra por Cid Gomes em evento realizado em Fortaleza, tenho gravado e filmado
a nossa conversa com ele, o senhor Jaime Júnior manda espalhar que é projeto
seu. Do jeito que vai, daqui a pouco, ele vai dizer que construiu o hospital
regional”, disse o vereador Júnior Dantas.
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