O problema parece
simples de resolver, afinal, é só baixar o volume.
No entanto, o som
alto em automóveis ou residências com frequência vira, literalmente, caso de
polícia em muitos municípios do Ceará.
Uma situação que
exige uma atitude simples, de civilidade e educação, pode levar a
desentendimentos, brigas e até mortes de cidadãos.
A nossa legislação,
de há muito, tipifica como crime – contravenção, etc, o abuso de alguns poucos,
em relação à maioria, com sons abusivos que ferem os tímpanos, perturbam, incomodam,
transformando prazer em dor de cabeça, polícia, e caso de saúde pública.
O Deputado Ivo Gomes, do Estado do Ceará,
por exemplo, em bom conteúdo e hora, até conseguiu aprovar Projeto, junto a
Assembleia Legislativa sobre o tema, discutido a exaustão, para tentar
encontrar uma saída a tão reclamada, e, sem solução até o presente, queixa de
nosso povo sobre o feito.
Em Icó,
particularmente, o então Promotor de Justiça da Comarca, Dr. Luiz Alcântara, atendendo reclamação de milhares, dentro da
lei, bem que conseguiu, à época, resolver tal peleja no centro comercial da
urbe; em bares e logradouros públicos.
Hoje, têm
restaurantes na municipalidade que permitem, infelizmente, que carros com sons
gigantes – paredões -, por seus proprietários, ao bel prazer e modo, expulsem
àqueles que procuram numa boa noitada da Ribeira, curtir(em) o belo som dos
ventos do Aracati, bater um papo saudável nas calçadas, tomar umas geladas,
porque os barulhentos, talvez, por falta de ideias ou de educação mesmo, optam pelo exibicionismo
que, de engraçado, só as chacotas do dia seguinte.
Ademais, só mesmo
batendo forte no bolso, com multas vultosas, pois muitos são reincidentes na
seara judicial-policial, e, não estão nem aí para o que pensam àqueles,
repita-se, que não são obrigados a suportar tamanha estupidez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.