A deputada Laís Nunes (Pros) retornou à Assembleia Legislativa após licença-maternidade, cobrando ações mais incisivas contra o agravamento da seca e defendeu o uso responsável da pouca água que resta. Ela destacou que em visita aos municípios, constatou a preocupação com a falta de água, “que assusta e assola toda a população”.
A deputada também informou que criou o projeto Parlamento na Comunidade, para ouvir de perto os reclamos da população e a principal reivindicação é por água. “Meu objetivo é dar voz aos que em mim confiaram seu voto e, dentro do possível, transformar essas solicitações em projetos e requerimentos. Dessa forma, poderei atender as demandas”, assinalou.
A parlamentar lembrou que já são quatro anos de seca prolongada, inclemente como não se via desde o distante 1979 – 1983. E a probabilidade de um quinto ano de seca é muito grande. As previsões climáticas apontam nessa direção. “É tanta demanda por água que perdi a conta do número de requerimentos que encaminhei, ao longo de todo esse ano, ao Governo do Estado, solicitando a perfuração de poços profundos nas mais diversas comunidades”, informou. Alguns desses pedidos foram atendidos pelo governador Camilo Santana, segundo ela, enquanto outros ainda aguardam deliberação.
Laís Nunes defendeu a necessidade de criar uma cultura de uso racional da água. “Não podemos descartar a possibilidade de racionamento para Fortaleza e Região Metropolitana”, alertou. E acrescentou: “Não temos safra; não temos água para beber; o rebanho está desaparecendo e os criadores estão vendendo o gado por pouco ou nada, para que não morram de sede ou de fome”. De acordo com a deputada, o problema do milho é outro drama. “Há muito tempo a Conab promete a chegada desse milho, mas demora muito e, quando vem, nunca é na quantidade suficiente”, pontuou.
Com PORTAL CEARÁ AGORA.
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