segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Frade esclarece sobre dificuldades para manter igrejas históricas de Icó abertas diariamente



A cidade de Icó, na região Vale do Salgado, detém um sítio histórico, que é o primeiro do Estado tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1997. São mais de 300 imóveis que formam as estruturas em estilo neoclássico, gótico e barroco religioso. Igrejas e sobrados se sobressaem nesse conjunto arquitetônico.

Apesar da importância histórica, os casarios e as igrejas que reúnem um acervo de imagens de santos, permanecem fechados ao longo do dia. Visitantes e romeiros têm dificuldades de conhecerem o interior dos templos.

Há, no momento, um esforço entre a Igreja Católica e a Secretaria de Cultura do Município para firmar parceria e contratar vigias, possibilitando a abertura dos templos e a visita dos romeiros e turistas.

“Nós estamos aprofundando essa reflexão e desejaríamos que as igrejas ficassem abertas a visitações pelo menos no período de festividades, que se aproxima”, disse o frade Juraci Barbosa, pároco da Matriz de Nossa Senhora da Expectação e reitor do Santuário do Senhor do Bonfim.

Segurança

frade Juraci Barbosa deixou claro que a Paróquia tem uma atenção especial sobre a questão. “A igreja quer permitir a exposição do relicário e das peças sacras”, pontuou o sacerdote. “Precisamos ter cuidado, segurança, pois pode haver vandalismos, roubos, depredações”.

O religioso observou que é preciso ter pessoal qualificado e segurança para poder realizar as visitas monitoradas aos templos. “As pessoas querem saber sobre as imagens o que representam e por que estão em determinado lugar”, frisou. “Deixar simplesmente abertas e apenas com um vigia, não  seria seguro”.

Ciclo de festas 

Em dezembro, começa o ciclo de festas religiosas da cidade com celebrações em louvor à Nossa Senhora da Imaculada Conceição, na Igreja do Monte; à padroeira, Nossa Senhora da Expectação, na Matriz; e ao Senhor do Bonfim, no santuário. É um período considerado bastante atrativos para visitantes e romeiros. “O nosso esforço é melhorar a acolhida dos peregrinos, romeiros”, pontuou.

Para o memorialista, Altino Afonso de Medeiros o centro da cidade é um museu aberto com dezenas de imóveis tombados, preservados que guardam parte da história do Ceará e do ciclo econômico do couro e do gado.

(DIÁRIO CENTRO SUL\JORNALISTA HONÓRIO BARBOSA).

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