Estive, no sábado último, com o Deputado Neto Nunes, líder nato e pessoa simples do povo, a quem tive a alegria de compartilhar na vida pública de memoráveis histórias e fatos recentes, mas marcantes, da política partidária, quando fui seu vice-prefeito, em duas oportunidades e, também, seu líder na câmara de vereadores, coordenando alguns poucos edis, dentre eles 21 (vinte e um) que formavam o legislativo, à época.
Estivemos, pela mesma política, em lados opostos em alguns momentos, mas nunca perdemos o contato e a humildade de nos encontrarmos nos caminhos espinhosos da vida.
Às vezes, convergentes, e diga-se com muita veemência...outras, nem tanto; perdoar é pra quem tem Jesus Cristo no coração. O fizemos, de forma recíproca; e o faremos sempre!
Igualmente, conversamos, repita-se, com a análise do pleito findo (eleições 2012), observando acertos e erros, comuns de uma campanha política; aliás, só existem reflexões para quem perde, é a vida, meu caríssimo cidadão-eleitor!
Encontrei um homem aparentemente triste, às vezes solitário, olhar fixo e centrado, mas, aos poucos se entusiasmava e anunciava um futuro promissor; comportamento de quem faz política por vocação, amor, e dedicação, sem ódio e rancor de quem seja; sabe, Neto Nunes, exercer uma liderança criada do próprio povo, na expressão ampla da palavra.
Engana-se, profundamente, quem anuncia sua derrota, seu funeral, frio, perverso, sem o adeus solene e formal, após uma refrega eleitoral, onde, o seu escolhido, na verdade, sequer poderia constar como nome sugerido para o embate das urnas.
Humilhar Neto Nunes, corre o risco de bater de frente com sua história de camponês que veio da Serra do Camará para virar prefeito, deputado, homem público. Tudo passa, então, que silenciamos diante das agressões indevidas.
Ao passo, que Jaime Júnior, prefeito eleito das Terras dos Icós, tem uma grande missão, doravante: “a busca da auto-estima de nosso povo, atualmente em sono profundo, na vida pública e privada”.
Porém, deve esquecer o discurso panfletário, o ódio, o rancor, a vingança, tirar o “sangue da boca”, e unir a comunidade icoense.
Caso contrário, seu governo não terá seqüência, morrerá, com a mesma força de seu nascimento.
Não vai ser com discursos violentos, agressivos, prometendo perseguição e cadeia para alguns, que encontrará seu espaço, ainda vazio, na política icoense.
O Icó somos todos nós; eleitores de Jaime Júnior e outros tantos não.
O genitor de Jaime Júnior, meu amigo pessoal que passeia neste momento com o mestre Jesus de Nazaré, em outro plano, que por sinal carrega o nome do prefeito eleito, por certo não deseja que seu filho, permeie a guerra em campo santo, na Terra do Senhor do Bonfim, onde sopram os ventos do Aracati e do Mossoró.
Não existem mais palanques, nem no campo, nem na cidade!
Os tolos continuarão sendo, de um lado e do outro, entusiastas das desordens.
A maioria, espera, de nossas lideranças políticas, amadurecimento, juízo, responsabilidade, honestidade e compromisso com a coisa pública.
O que restará disso, só o tempo dirá.
O que vale mesmo é a luta das ideias!!!
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