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Roberto
Correia Lima, ou simplesmente “Roberto Cacão”, nasceu no sertão seco de Lavras da Mangabeira.
Porém, ainda jovem transferiu
seu domicílio e veio morar em Icó (CE), onde trabalhou durante muitos anos, como
servidor público federal (DNER), até se aposentar.
Formou uma enorme e
honrada família. Construiu um exército gigantesco de amigos em todas as faixas
de idade e vida social.
A alegria contagiante, o
entusiasmo, os cabelos brancos da experiência de vida; a facilidade de
preencher qualquer ambiente, o pai amoroso, o amigo leal e um homem extremamente
avesso a qualquer violência.
Roberto era um construtor
de alegria(s). Mesmo já em boa idade, nunca perdia a piada pronta; o humor
criativo dos fatos cotidianos, ele transformava facilmente em “causos” a ser espalhados nas ruas
largas da Ribeira dos Icós.
Boêmio nato, ele adorava reunir-se
com os filhos e amigos; numa rodada de bate-papo e alguns goles de
cerveja-uísque ou cana, depois que fechou seu caderno de histórias e partiu ao
encontro do pai celestial e de sua esposa, minha prima Nilce Peixoto, sempre
lembro (dele) na canção de Nelson Gonçalves:
"Naquela mesa ele sentava
sempre
e me dizia sempre o que é viver melhor
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor.
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho
Eu fiquei seu fã
Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída, não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala do seu bandolim
Naquela mesa ta faltando ele
E a saudade dele ta doendo em mim
Naquela mesa ta faltando ele
E a saudade dele ta doendo em mim".
e me dizia sempre o que é viver melhor
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor.
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho
Eu fiquei seu fã
Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída, não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala do seu bandolim
Naquela mesa ta faltando ele
E a saudade dele ta doendo em mim
Naquela mesa ta faltando ele
E a saudade dele ta doendo em mim".
Pois
bem, a Rua 7 de setembro, localizada no entorno do sítio histórico icoense,
onde residia Roberto Cacão, agora, por propositura do vereador Mazinho Mota (PSDC), aprovado por unanimidade, recebe outro nome, ou seja, "ROBERTO
CORREIA LIMA".
Para
quem adorava a liberdade e fazia dela seu instrumento de vida, com certeza a
homenagem é mais do que justa.
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