quarta-feira, 19 de novembro de 2014

EM ICÓ.

Nunca pensei em ser palestrante, mas esse tal de destino mete o cabra em cada uma né? Comigo foi assim, mais ligeiro do que coice de bacurim e bufu, virei palestrante.

Escolhi não ser igual, arriscar, e montei minha palestra do meu jeito, pro meu povo, pro meu público, da maneira mais natural e descontraída possível, beirando a fuleragem, como sempre digo lá: Palestro como se estivesse conversando "besteira"na calçada da casa de mamãe.

Eu só queria desde o início inspirar pessoas, fazer o cabra se sentir capaz de sonhar e principalmente de realizar, mas confesso que talvez até antes disso, meu pensamento é fazer o povo SORRIR! Oxente, e por que não vira humorista? Não, humorista tem a obrigação de fazer o povo rir, um palestrante não. Sendo humorista talvez eu seja só mais um, sendo palestrante talvez eu seja diferente.

Pois bem, quando fiz minha primeira palestra, um cabra que organiza eventos, disse que "Se fosse pra fazer estudantes achar graça, seria melhor contratar um humorista", isso logo no início, o cabra começando, todo inseguro, mas o povo disse exatamente o contrário e eu preferi acreditar no povo. 
Foquei ainda mais em desenvolver uma palestra o mais divertida possível, sem deixar de ter conteúdo. Rir é um bom negócio!

E ontem tive a certeza que fiz a escolha certa.

Antes de minha palestra na cidade de Icó, no ginásio lotado, a turma de alunos fez uma homenagem a um de seus colegas que partiu de maneira trágica. Estavam na primeira fila seu pai e sua mãe, não teve um cristão ali que não se emocionasse. Os pais permaneceram lá pra assistir minha palestra.

Ao final, um professor chegou em mim e disse: Macho véi, sua palestra foi inspiradora para todos, mas você hoje conseguiu fazer algo muito mais incrível; você arrancou tantas risadas de um pai e de mãe que estavam precisando muito SORRIR.

É negada, eu fiz a escolha certa!

(Por Bráulio Bessa Uchoa).

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