quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Icoenses, uni-vos!

Em visita ao nosso rincão icoense, em dezembro de 2014, Jaime Alencar encontrou histórias, memórias, saudades, dum passado memorável de sua família, tanto de ordem política, pessoal, e regozijo construído no amor e no bairrismo que sempre uniu os verdadeiros filhos da Ribeira do Salgado dos Icós.

Em encontro com Jaime Alencar - quarta, 7, em Fortaleza, a quem carinhosamente o chamamos apenas de Jaimizinho, advogado, conterrâneo, filho do ex-prefeito icoense Jaime Alencar (festejado comerciante, também), coloquei fatos e práticas atuais que afastaram muitos da terrinha, da falta de compromisso daqueles que eleitos pelo povo, pouco tem conseguido mudar o perfil sócio-econômico do município.

Elegemos pessoas que, ao sentarem na cadeira do Palácio da Alforria, muitos se transformaram em "Nogueira Avioly", fechando-se em copas; com horror ao diálogo, morando mais em Fortaleza do que em ICÓ, com medo do povo que o elegeu. Pasme!

Falo de forma plural, pois tem sido regra. E as decepções, sempre certas e rotineiras, afastaram muitos filhos ilustres do torrão, com suas presenças, e, até mesmo do debate.

O poeta Getulio Oliveira, com seu verso certeiro, costuma afirmar que, "o Icó é uma porta aberta para quem ama a arte, a cultura e a história".

Essa versão é mais que verdadeira, porém, deve ser afeita também, ao debate político e administrativo cotidiano, na magnitude de sua expressão. Não tão-somente ao embate eleitoral duma campanha que se finda no acolhimento do último voto nas urnas, em cada outubro, que hoje se transformou em biênio, eleições estaduais e municipais.

Deve ser mais rico, mais plural, mais saudável, mais célere, mais dinâmico, e, lógico verdadeiro.

Fui vereador por um período efêmero e vice-prefeito em duas oportunidades, passando também por secretarias. Afora os equívocos, comuns a quem trabalha, ação e talvez omissão, dei a minha valorosa contribuição.

E mesmo sem mandato eletivo, nunca recusei-me a continuar contribuindo com as grandes causas da Ribeira, com seus debates, problemas, críticas, sugestões e esperanças, principalmente, de quem se espera fazer acontecer.

Ademais, apenas por amor a discussão, aqui vivo todos os dias com meus familiares e amigos, onde faço cultos diário's de amor e amizade.

Derradeiramente, viva o povo icoense: que continua guardando todo o seu amor ao seu berço pátrio e que ainda espera por dias melhores, com a coragem do bom sertanejo Miro Nicolau; com a sensibilidade poética de Getúlio Oliveira e Chico Vitor; com as histórias tricentenárias de Altino Afonso; com o entusiasmo de Bené Tavares, Yuri Guedes e Bruno Kaoss; com a irreverência de Angelim de Icó; com a vontade de viver de Vando Rodrigues. Com a genialidade de Acácio de Montes; com todos os sonhos do dr. Marcos Barreto; com a dignidade do doutor Rossini Farias e com o amor de nossa eterna professora Mazinha Maciel Moreira.

(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado, contista e da Associação Icó Patrimônio Vivo).
Jaime e Fabrício

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.