Poesia: Agressão de um mal caráter.

Se conhece o agressor

Pelo tipo da agressão
O leviano e covarde
O vulgar, o safadão
O que destorce a verdade
Que conhece e faz que não
Que desafia as pessoas
Sem ter qualquer precisão
Por ser fraco e vulnerável
Quer confundir a verdade
Prá formar opinião.

Veja este tal de Arialdo
Que eu não conheço não
Só vi falar na imprensa
De estupidez e corrupção
Atacando um Deputado
Jovem, sério e honrado
Talentoso e destacado
De brilhante atuação
Sem ninguém saber a causa
O por que, eu não sei não.

Dizem que este senhor
É poderoso e arrogante
Já insultou todo mundo
Do pequeno ao mais grande
De Prefeita, empresário
Os colegas Secretários
Jornalista, comerciante
Agente e delegado
Promotor, Juiz, soldado
Padre, pastor e ambulante.

Passou na Casa Civil
Humilhando a imprensa
Expulsando jornalista
Com carão e com ofensa
Pensa que a turma dispensa
O que fez e fica assim
Tem cabra bem caladinho
Só esperando o momento
Para devolver com vontade
Tanta agressividade
Mal trato e sofrimento.

Atinge a quem lhe interessa
Com a maior normalidade
Confia que todo mundo
Teme sua agressividade
Mas parece que agora
Achou o que procurava
Com ultimo agredido
Topou com a pessoa errada
Deputado destemido
Sangue de Domingos Filho
E errou na tabuada.

O Dep. Domingos Neto
Respondeu-lhe a altura
Foi na testa e na cintura
Que ele arreou no ato
Não aceitou o mal trato
E logo se defendeu
Recebeu e rebateu
A ofensa desmedida
Disse o que ninguém dizia
Mas o que todos queriam
Com firmeza e altanaria.

Na semana que passou
Para mostrar valentia
Atacou o Governador
No seu FACE, quem diria
Mostrava que ele é o CHEFE
Que prá ir para FIEC
Sem lhe pedir permissão
Sem falar com ELE o PATRÃO
Sem ter autorização
Camilo não poderia.

A Fiec é dos riquinhos
Freqüentar lá não podia
Um Governador dos pobres
Almoçar com a burguesia?
Isso merece um reproche
A altura e publicamente
Nas redes, solenemente
Que é prá que não se repita
Empresario só se trata
É na hora da
PEPITA.

Saiu da Casa Civil
Seguiu para o Turismo
Como ele só pensa nisso
Ultrajou a quem serviu
Cancelou logo o contrato
Do famoso e grande aquário
Prá pisar em que substituiu
Agindo de forma vil
Prá o humilhar o
Bismark
Sabendo que neste ataque
Ao Cid Gomes atingiu.

Afinal que força é essa
Qual o segredo desse cara?
Ou que segredos ele guarda?
Que ninguém lhe desmascara
Precisou um cabra macho
Que mostrou que não é capacho
Lá das terras dos Inhamuns
Demonstrar que não tem medo
Lhe fazer ver seus defeitos
Um bocado e mais alguns.

No Brasil que se renova
Que suas instituições
Avançam nas punições
Que se investiga e se prova
Não pode mais tolerar
Um tipo destes se colocar
Acima do bem e do mal
Ser um carrasco imperial
Desafiar a justiça
Sem seu braço lhe alcançar.

Os negócios do Estado
Os Créditos consignados
O Castelão e o Metrô
Vapt-Vupt e Pecém
Quem conhece como ninguém
E sabe com TODO GÁS
Tem Arialdo por trás
Com detalhes até demais
Pode crer todos eles tem
UM Dedinho DESTE RAPAZ.

Tá na hora de um basta
Já disse a Camilo aqui
O lobo perdeu os dentes
Mas a natureza tá aí
Já de público lhe reclama
Só tá aumentando a fama
De Poder e de DURÃO
Que age sem destemor
Xinga até o Governador
E é tom de CARÃO.

(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista).