A ex-vereadora e presidente da Câmara Municipal de Orós, Luhanna Urya
Maciel Bezerra, perdeu mais um recurso junto ao Tribunal de Contas dos
Municípios – TCM, em Fortaleza, onde tentava reverter sua condenação por várias
irregularidades, quando à época, presidiu o legislativo oroense.
O TCM negou provimento aos embargos de declaração, interposto pela ex-vereadora,
mantendo sua condenação e multa de R$ 4.256,39 (quatro mil, duzentos e
cinquenta e seis reais, trinta e nove centavos), e, também, imputação de débito
no valor de R$ 28.620,00 (vinte e oito mil, seiscentos e vinte reias), valores
que deverão ser todos atualizados para a devida execução.
Com essa decisão e outras com transito em julgado, Luhanna Urya, não poderá mais ser candidata durante muitos
anos a qualquer mandato eletivo e em qualquer eleição no Brasil. O Tribunal deverá mandar
sua decisão à PROCAP - Procuradoria de Justiça dos Crimes
Contra Administração Pública, órgão especial do Ministério Público do Ceará, para que ela seja acionada civilmente e
criminalmente, inclusive, para repor os graves prejuízos causados ao erário oroense.
Irregularidades.
1º. Não repasse de
consignação de empréstimo alusivo a conta do Banco do Brasil(BB);
2º. Irregularidades na
licitação convite, destinada a adquirir assessoria e consulta contábil;
3º. Ausência de documentação
dos participantes;
4º. Vários documentos estão
com datas posterior ao certame;
5º. Ausência de declaração
em itens do edital;
6º. Ausência de prova de
inscrição no CNPJ da empresa vencedora de licitações;
7º. Diversas irregularidades
na liberação de ajuda de custo para vereadores residentes na zona rural;
8º. Ausência da atas que
comprovem a presença de vereadores nas seções da câmara municipal de Orós;
9º. Ausência de documentos
probatórios de deslocamentos;
10º. Divergência acerca do
saldo financeiro final do exercício de 2010;
11º. Outras irregularidades.
A decisão do TCM ocorreu no último dia 03 de novembro de
2015, com recomendação de publicidade a todos os vereadores que compõe a Câmara
Municipal de Orós, acerca das graves irregularidades que a ex-vereadora causou.
Ações buscam recuperar o prejuízo.
“Além das ações que o Ministério Público deverá ofertar, como improbidade administrativa e criminal, o município ira também estudar
juridicamente quais medidas cabíveis a serem adotadas. A administração que me
antecedeu quase liquida o Orós totalmente, tanto na prefeitura, como na câmara de
vereadores, além de irmãos em outros órgãos. Uma família que se reuniu pra
causar danos ao município, alguns até irreparáveis para toda uma vida”, disse a imprensa o
prefeito Simão Pedro.
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