As mulheres representam hoje 52,5% dos votos para as eleições de outubro.
Maioria que todos sonham para suas eleições majoritárias. Sim, mas e os parlamentares, como ficam? Têm que correr atrás das mulheres com muito mais dificuldade que os executivos; os legisladores, os proporcionais que se lixem nessa corrida maluca.
Só que não é disso que quero falar. O que é mesmo que os candidatos querem ao armar um discurso em busca do voto da mulher, essa simpática e diferente maioria?
Nas conversas de rua, nos bares, nos convescotes de campanha - pré campanha é artistagem - poucos falam do voto da mulher.
Pensam em estratégias globais, genéricas como se o eleitor de hoje não fosse uma força jovem, sem destino e desiludida. E não se atém às mulheres.
É aí que entra um mais antenado que comentou pra coluna:
- Pense comigo, disse. O grande sonho da mulher é ser mãe. E o que a mãe quer para seu filho? Primeiramente saúde para crescer forte e saudável, claro. Então, a mãe eleitora quer serviço de qualidade, prestimoso, urgente, capaz.
Quer que não faltem remédios em postos e farmácias e hospitais e Upas e essas coisas todas. Não quer que se repitam no futuro o que hoje ocorre por todo o Brasil, por serras e sertões do Ceará.
A outra banda da moeda já é pros filhos crescendo educação. Mãe pensa no filho educado pra vida, estudado, lido e corrido. E assim, espera por escolas que ensinem e formem, por faculdades perto de casa, por cursos superiores que se voltem tambem para os interesses regionais.
Uma escola em tempo integral é o sonho de cada mãe para por seu filho, longe dos erros da rua, perto dos livros, do convívio em sociedade, dos grupos que busquem escolaridade e futuro na vida.
É hoje, a busca do voto um trabalho duro, consciente e estudado. Um trabalho de parto dolorido, mas que alguém lute pelos forceps desse nascimento.
(Texto do jornalista Macário Batista).
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