quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Se alimentando de histórias...!

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Por costume acordo cedo; todos os dias! Aproveitei, nesta quarta-feira(01/01) já que estou de recesso, para andar a pé pelas ruas largas e becos estreitos de ICÓ; fotografar fatos; conversar com as pessoas simples do povo, rever amigos, familiares e como forma de alimento beber e comer arte, cultura e história de nosso torrão da Ribeira dos Icós ainda em clima de comemorações pelo Ano Novo recém nascido e pelas chuvas que banharam seus chãos...


Na casa da minha prima Nilce Peixoto e Roberto Correia Lima, ambos já repousando no Céu, encontrei os seus filhos - os "Cancões" - como são carinhosamente chamados por todos por falarem alto; honrados e simpáticos, não falta história, causos e irreverência pura naquele sagrado lar.

Pois bem, sem poder declinar precisamente em datas certas, mas esses bancos(fotos), hoje na calçada dos Correia Lima(Cancões), eram doados, ofertados pelos comerciantes, servidores públicos, religiosos, boêmios de Icó às praças públicas e espaços diversos na cidade icoense acerca de 50 anos.

Vejam o nome do meu pai Aristóteles Ribeiro da Costa(Nêgo Rico), Raimundo Nicolau(Raimundão da Padaria), José Lima Monteiro, Pacífico Costa Farias, Antônio Sampaio(Antônio de Petinha) e José Ribeiro Maciel, dentre tantos que existiam nos espaços públicos.

Com as reformas das praças, esses bancos foram abandonados, jogados fora. Quem conseguiu reformar, mantém a história revivida.

Simples, mas confortáveis, esses bancos foram trocados por outros mais modernos, mas sem história alguma para o registro eterno.

(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista).

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