HISTÓRIA DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA DE ICÓ.
No século dezoito as casas de Icó eram iluminadas a velas de cera de carnaúba ou a óleo de baleia. Na segunda metade do século dezenove, depois de superado os rigores da grande seca de 1877 a 1878, a Câmara de Vereadores de Icó anunciou a instalação da iluminação pública e através da Lei Nº 1858 de 9 de outubro de 1879 a compra de iluminação a gás-globo.
Depois de alguns anos surgem os adventos do petróleo e as residências passam a ser iluminadas a querosene, através de candeeiro e lamparina. Em 1925 a cidade adquiriu um locomovel, movido a lenha que passou a fornecer energia somente por poucas horas.
O motor começava a funcionar às 6 horas da noite e ia até às 10 horas da noite. Às 9 horas, com uma hora de antecedência, era dado o aviso com a interrupção da luz durante alguns segundos para que os candeeiros ou as lamparinas fossem preparados. Às dez horas a cidade estava novamente às escuras.
Na gestão do prefeito Francisco Maciel, na década de 50, o locomovel movido a lenha foi substituído por um grupo-gerador Diesel, que permaneceu até a chegada da energia de Paulo Afonso em 1962.
(TEXTO DE ALTINO AFONSO).
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