Ontem à noite, aqui em Icó,
vários jovens com pouco mais de 18 anos, foram presos em flagrante pela atuante
polícia local – Ronda do Quarteirão -, acusados estes de estarem vendendo e
consumindo drogas, em pleno Largo do Theberge, ponto de encontro de muitos e onde
estar fincada a nossa maior riqueza – o sítio histórico onde demoram igrejas e
casarões, igualmente, o Teatro da Ribeira dos Icó.
O Estado não pode perder a
guerra contra os meliantes que estão viciando as nossas crianças e jovens. A
família, de cada um dos envolvidos, sem uma orientação adequada, ainda não
conseguiu entender o tamanho da gravidade. Mesmo sem ser cúmplice de nada, a
família mistura sentimentos com realidade, e infelizmente, acaba se omitindo e
não procura ou denuncia o feito a polícia, a saúde pública, e aos órgãos
comprometidos com a temática.
É hora de chamarmos a
responsabilidade pra nossas próprias mãos.
Temos um lúcido e engajado Promotor
de Justiça, Dr. Luciano Tonet; um jovem delegado de polícia civil, Dr. Marcos
Sandro; um diligente e talentoso comandante da polícia militar, Tenente
Bertoleza; um homem cheiro do espírito Santo de Deus, Frei Rogério, além de
diversos pastores evangélicos, bem como todos os seus ciosos liderados, amigos,
colaboradores, etc, citando apenas algumas autoridades, que podem somar forças
com o apoio de todos nós.
Essa guerra contra as drogas
é desigual, desumana, perversa e violenta.
Muitos estão morrendo,
perdendo a saúde e\ou sendo assassinados pelos cobradores nojentos das drogas; alguns tantos permanecem vivos, porém, nem
notam que estão praticamente liquidados para o convívio familiar e social.
É uma tarefa para adultos e
cidadãos, onde devemos por dever de pai, de civilidade, compromisso, ademais,
como profissional liberal, empresário, professor, religioso, líder político e
comunitário, imprensa, enfim, toda a sociedade tem que se engajar para lutar
com todas as forças possíveis e que detém para estancar esse mal que tomou de
conta do Brasil, quiçá do mundo.
Comenta-se, abertamente, que
até mesmo em nossa zona rural, onde existe o de mais puro de nosso povo, a
mulher e o homem dos sertões, as drogas avançaram e já começam a destruir as
famílias e a paz social.
Com isso, aumentou
sobremaneira a violência, a insegurança, no sertão e na cidade.
Ontem, na Delegacia de
Polícia Civil de Icó, encontrei uma mãe aflita; amigos comuns tristes, chorosos,
chocados e angustiados; observei facilmente jovens perdidos, ainda “grogues”
com o efeito nefasto do uso da droga.
Em casa, olhando para os
meus três filhos, ainda menores, refleti que qualquer um de nós, pode ser
vítima, juntamente com nossas proles, desse problema mundial.
Acredito, que os jovens
encarcerados ontem, todos filhos de amigos (meus) de infância, o que me faz
como advogado e cidadão, contorcer de angustia, somado a solidariedade, que não
são traficantes, mas vítimas “deles”.
Todos sabem disso!
Finalmente, que as pessoas
de bem colaborem com as autoridades.
Que o Poder Executivo local,
em parceria com o Estado do Ceará e a União, com apoio de todos os seguimentos
da sociedade icoense, criem com a rapidez devida, mecanismos capaz(es) de
ressuscitar, desculpem a expressão do verbo, mas trazer das cinzas para a vida saudável
todos aqueles que foram seduzidos pela corja que alimenta a droga em nosso
meio.
Deus seja louvado!
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