Justiça Eleitoral de Iguatu tenta conter abusos.
Para quem conhece a história das campanhas eleitorais em Iguatu, sabe muito bem que não será fácil manter o controle e impedir que o ânimos se acirrem até o próximo dia 7 de outubro, dia da eleição.
Com o pleito praticamente polarizado, onde apenas duas coligações conseguem manter um nível significante de votos para seus candidatos à majoritária, fica difícil se prever, até que ponto haverá distorções e desobediência às leis eleitorais.
Na semana passada, após um acordo entre os representantes das coligações partidárias, candidatos e a Justiça Eleitoral, ficou definido que não haveria mais carreatas, motocadas e principalmente a queima de fogos de artifícios em manifestações e outros eventos políticos.
A decisão ganhou repercussão positiva na sociedade iguatuense, mas durou pouco tempo. Na noite de domingo (12), após uma decisão da Justiça Eleitoral, que indeferiu uma das candidaturas ao cargo de prefeito da cidade, houve grande queima de baterias de fogos de artifício, e na segunda-feira (13), em desrespeito às orientações da Justiça, novamente houve a queima de fogos, seguida da distribuição de panfletos e mensagens em carros de som denegrindo a imagem do candidato adversário.
Várias pessoas foram detidas por distribuir panfletos.
A Justiça Eleitoral, tomando conhecimento do fato, agiu rápido, e conseguiu deter carros de som e algumas pessoas que distribuíam os panfletos pelo centro da cidade. O episódio gerou uma nova reunião entre os candidatos, representantes de coligações e a Justiça Eleitoral. O que ficou definido não se tomou conhecimento, mas espera-se que a partir de agora a coisa mude de rumo para o bem de todos.
Até quando a tranquilidade será mantida, ninguém sabe. Para aqueles que gostam de desafiar a lei, não há limites nos seus atos.
Fica aqui a observação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.