segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Justiça Eleitoral de Iguatu tenta conter abusos.


Para quem conhece a história das campanhas eleitorais em Iguatu, sabe muito bem que não será fácil manter o controle e impedir que os ânimos se acirrem até o próximo dia 7 de outubro, dia da eleição.

Com o pleito praticamente polarizado, onde apenas duas coligações conseguem manter um nível significante de votos para seus candidatos à majoritária, fica difícil se prever, até que ponto haverá distorções e desobediência às leis eleitorais.
Partidários queimaram baterias de fogos na 
Avenida Dário Rabelo deixando a população assustada.
Na semana passada, após um acordo entre os representantes das coligações partidárias, candidatos, e a Justiça Eleitoral, ficou definido que não haveria mais carreatas, motocadas e principalmente a queima de fogos de artifícios em manifestações e outros eventos políticos.

A decisão ganhou repercussão positiva na sociedade iguatuense, mas durou pouco tempo. Na noite de domingo (12), após uma decisão da Justiça Eleitoral, que indeferiu a candidatura de Aderilo Filho (PRB) ao cargo de prefeito da cidade, houve grande queima de baterias de fogos de artifício, e na segunda-feira (13), em desrespeito às orientações da Justiça, novamente houve a queima de fogos, seguida da distribuição de panfletos e mensagens em carros de som denegrindo a imagem do candidato adversário.
Várias pessoas foram detidas por distribuir panfletos
 irregulares. 
A Justiça Eleitoral, tomando conhecimento do fato, agiu rápido, e conseguiu deter carros de som e algumas pessoas que distribuíam os panfletos pelo centro da cidade. Os panfleteiros, quando conduzidos até à sede da Justiça Eleitoral, acabaram confessando que distribuíram todo o material agressivo e de baixo nível, contra o candidato Aderilo Filho, a mando do Sr. Marcelo Sobreira, que mesmo sendo secretário executivo da STDS do Governo do Estado e em pleno horário de expediente, se encontrava em Iguatu coordenando a campanha de sua esposa Mirian Sobreira (PSB), candidata à prefeitura de Iguatu.

O episódio gerou uma nova reunião entre os candidatos, representantes de coligações e a Justiça Eleitoral. O que ficou definido não se tomou conhecimento, mas espera-se que a partir de agora a coisa mude de rumo para o bem de todos.

Até quando a tranquilidade será mantida, ninguém sabe. Para aqueles que gostam de desafiar a lei, não há limites nos seus atos.

Fica aqui a observação.

Fonte: Agência de notícias

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