52,4mm. Esta foi a
quantidade de chuvas registradas na cidade de Icó nos 31 dias de janeiro de
2013.
Os baixos índices
de pluviometria anotados pela Fundação Cearense de Meteorologia e
Recursos Hídricos [Funceme] apontam para uma preocupação
constante do homem do campo e da cidade: a estiagem.
A título de
exemplo, no ano passado [gráfico abaixo], que ficou marcado pela pouca chuva em
todo o semiárido do Nordeste, havia caído na Ribeira dos Icós 71,2mm. Apesar de
janeiro não ser incluído pela Funceme como quadra invernosa, a pouca chuva
anotada em Icó piora a já preocupante situação do desabastecimento humano e
animal, em especial ao rebanho bovino.
POUCA CHUVA.
De acordo com
dados da Fundação, para a Sede de Icó era esperado 79mm para janeiro, o que
representou 33,7% menos de chuva prevista. Em Icozinho, a situação foi ainda
pior. Dos 82,8mm esperados, só caíram 30,2mm.
A localidade
icoense que mais viu a chuva no primeiro mês de 2013 foi o Cascudo, com 86mm,
seguido do distrito de Lima Campos, com 64,8mm. Conforme se pode comprovar com
os números das chuvas em anos anteriores, apenas 2009 e 2011 tiveram um janeiro
molhado.
O resultado disso,
que passa dos números e atinge seres humanos e animais, é a morte dos rebanhos,
a falta de água nos reservatórios, em especial para o consumo humano e a
dependência de carros-pipa, através do governo federal, muitas vezes que nem
minimizam a situação.
Postado por Yuri Guedes.
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