sábado, 6 de abril de 2013

Iguatu é polo de produção de cadeiras de balanço.



07, cadeiras de balanço - Cópia
Esta cidade, localizada na região Centro-Sul do Ceará, tornou-se nos últimos dez anos um pólo de fabricação de cadeiras de balanço. O crescimento constante das vendas para lojistas e crediaristas é um reflexo de que o consumo vem aumentando. O produto caiu no gosto popular. Seis unidades estão em pleno vapor, gerando cerca de 400 empregos diretos e uma produção média mensal de 60 mil peças.

As cadeiras são comercializadas para os Estados do Nordeste, além de Tocantins e Pará. Os empreendimentos são feitos por empresários locais. Apesar da falta de governamental e das dificuldades de acesso a financiamentos bancários, conseguiram superar obstáculos e expandir a produção. 
As cadeiras têm modelo e preço variados. A novidade é o uso de fibras sintéticas em substituição às tradicionais tiras de plástico (macarrão). “São mais resistentes, bonitas e confortáveis”, disse o empresário, Cláudio Mangueira, diretor-presidente da fábrica Cla Sul. “É a febre do momento”.
Outra tendência do mercado é a preferência por cadeiras de balanço, com molas e com os pés fixos. “As pessoas não querem mais aquelas tradicionais, de balanço, em cano dobrável livre”, disse o empresário, Genival Pereira, da Cia da Cadeira. “Mais de 80% dos pedidos são para o modelo de balanço fixo e temos de acompanhar o desejo dos consumidores.  
O setor está animado com o mercado em todo o Nordeste. Afinal, é costume nas cidades pequenas do Interior, nos sítios e vilas rurais, o uso de cadeiras de balanço. Nas calçadas das casas e nos alpendres, a roda de conversa entre parentes e amigos é convidativa para o sentar-se nesse tipo de mobiliário. A modernização chegou aos mais distantes lugares, mas essas tradicionais cadeiras não perderam espaço. Ao contrário, nos últimos anos cresce a demanda por este produto.
Na cidade de Iguatu há cinco anos, havia duas pequenas fábricas que produziam uma média de sete mil unidades por mês. De lá para cá, o número de estabelecimentos duplicou. O clima quente do sertão favorece a utilização das cadeiras de balanço que usam tiras de plástico (macarrão) ou fibras sintéticas no assento e encosto e é sustentada por tubos de metalon curvos que permitem o balanceio e o relaxamento do corpo.
A maioria das vendas é feita por crediaristas que enchem caminhões e saem comercializando nas cidades e vilas do sertão. Mas nos últimos anos, o produto também passou a ser exportado para outros Estados do Nordeste e da região Norte. O preço médio da unidade varia entre R$30 e R$65, conforme o modelo e tamanho da cadeira.
(DO DIÁRIO).

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