O trânsito no município de
Icó (CE), fato público é notório, era considerado um dos piores do Brasil, em
face de sua completa desorganização, descumprimento das leis, vícios, etc, que
gerava diversas conseqüências, dentre elas, um dos piores índices de acidentes
com óbitos do Estado do Ceará.
A cada final de semana uma
vítima; aliás, várias vítimas, além de despesas para com hospitais locais e de
Fortaleza (CE), tendo o cidadão que paga imposto e costuma conduzir seu veículo
dentro do caminho da mais perfeita ordem legal, a lamentar e pagar a conta de
alguns loucos dos volantes.
Afora esta problemática em
referência, acabávamos tendo que suportar e observar a nossa bela cidade
histórica, com cara de índia, sem mão nem contramão, numa corrida frenética de
canto algum para lugar nenhum. Uma lástima!
Após uma semana intensa de
enorme boa vontade e sacrifício dos agentes de trânsito do Icó, “estes
timoneiros da cidadania”, a cidade já começa a sentir que tudo pode, doravante,
ser diferente e, repita-se em exagero, deve ser diferente.
Criticar o trânsito, com
interesses diversos do público, é um feito perverso e beira a criminalidade,
quando o que todos desejam é a paz, a calmaria, a organização, a cidadania
sendo exercida, ante a iminência de mortes constantes nos logradouros públicos
e privados, gerados pela não aplicação do Código Brasileiro de Trânsito, que é
nacional, e pela falta de coragem de sua aplicação até então.
Sempre defendi, mesmo sendo
no passado detentor de mandato eletivo e advogando na área criminal, que este
caos no trânsito de Icó já tinha ido longe demais.
O prefeito de Icó, Jaime
Júnior (DEM), prometeu e cumpriu que não aceitaria, após eleito, ser criticado
por uma situação que dependeria, apenas, de sua coragem e obrigação como eleito
pela maioria, em relação ao "trânsito amalucado”, como dizia Juscelino Leandro,
da urbe.
Resta-nos, independente da
cor partidária, o reconhecimento pela palavra cumprida.
Finalmente, Capitão Rodrigo – secretário de segurança e cidadania municipal -, para fechar com chave
de ouro, veja a situação do Largo do Theberge, onde, motociclistas entendem que
o lugar de suas passagens, pasme, é o calçadão que seria de propriedade apenas
das crianças, jovens, adultos e idosos, para cooper, bate-papo e lazer.
Voltarei ao assunto.
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