Antonio Baixinho é figura querida de Iguatu (CE). Liderança política que preenche qualquer ambiente com sua irreverência, alegria, igualmente contagiante entusiasmo.
Após ser eleito vereador, com expressiva votação, representando a Terra da Telha e a Vila Neuma, encontrava-se em casa, em pleno domingo, preocupado e somando as contas da campanha finda, com seu tesoureiro do pleito, de nome Eduardo Pires.
Sem um tostão no bolso, lembra, com a humildade que lhe é devida!
Por volta do meio-dia, eis que chega um correligionário a sua porta, com cara de pidão e alegando que lhe deu no pleito mil votos.
“Seu Antonio, não sei se digo ou não digo, estou muito encabulado, mas vou ter que falar uma coisa pro nosso vereador eleito”, disse um tal de Paulo de Ambrosina, preparando-se para pedir uns trocados a nossa liderança.
Antonio Baixinho, matreiro e liso no momento, se adiantou rapidamente: “Meu jovem, antes que você diga alguma coisa, tem aqui em casa um litro de vinho. Vamos tomar uns goles com um porquinho já no ponto e, depois, você diz o que deseja”.
O eleitor ficou assustado, porém, agradecido pelo convite, tomou o litro de vinho todo com Antonio Baixinho, bem como, degustou dum “bacurim” como “tira-gosto”.
Lá pra tantas horas, levado pelo efeito do vinho, o eleitor pidão não se conteve: “Seu Antonio eu estou ficando é doido. Vim lhe pedir uns trocados quando cheguei a sua casa, mas lembrei que sou homem rico e não preciso. Sou até agiota em Iguatu. Muito obrigado pelo vinho e até outro dia”, e foi-se embora o Paulo de Ambrosina.
No dia seguinte, ao visitar o seu futuro gabinete na câmara de Iguatu, os vereadores que lá se encontravam, só perguntavam uma única coisa ao nosso querido Antonio Baixinho: “qual a marca do vinho servido ao eleitor-pidão?”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.