Faz quatro anos que o Ministério da Educação concedeu quatro Campi avançados da Universidade Federal do Cariri.
Barbalha, funcionando, Brejo Santo, funcionando, Crato, funcionando e Icó, este grávido de sacanagens e cavilações. No convênio do MEC com a Prefeitura do Icó a contra partida do município é só o chão. O resto a Universidade Federal do Cariri faz. Indigente cultural e pobre de educação, o Prefeito não liga a mínima pro assunto e jamais deu um passo pra resolver o problema.
O terreno, entretanto, apareceu quando Neto Nunes, ex-deputado estadual, foi ao DNOCS tentar uma ponta de terra pra abrigar o Campi. O DNOCS disse que sim e que podia tocar o barco. Mas a Prefeitura, com zica e microcefalia educacional não moveu uma palha. Mais que depressa o canelau invadiu o terreno e a coisa virou caso de polícia.
São quatro anos de espera por famílias inteiras da região, com eixo central em Icó. Esta semana o pepino que poderia ser revolvido com meia hora de boa vontade e entendimento do que vem a ser uma Universidade Federal numa cidade, foi ao meio fio. Jesualdo Farias, cearense Secretário Especial de Ensino Superior do Ministério da Educação chamou os verdadeiros interessados a Brasilia.
É que, tudo começou quando Jesualdo era Reitor da UFC. Mas ensina a vida que tudo demais envenena e a boa vontade de Jesualdo marcou data pra explodir. Se até o dia 31 de março próximo vindouro a Prefeitura não resolver o problema do terreno, o Campi vai para outra cidade.
A deputada estadual Laís Nunes, o deputado federal Domingos Neto, o ex-deputado Neto Nunes, o diretor de produção do DNOCS, Engo.Kildere, a Reitora da Universidade Federal do Cariri, Suely Chacon, o vice-Reitor Ricardo Maurício e mais dois professores do que seria o Campi, sentaram com Jesualdo, esta semana no MEC e dele ouviram que foram vãs as tantas tentativas que fez junto ao Prefeito para legalizar o terreno.
A mesma coisa disse a Reitora Suely Chacon. Mas não foram atendidos. Um vereador inventou que resolveu com um Senador. Tudo léria. A verdade então é que se não se resolver até 31 de março morre o boi e quem o tange.
Abril e maio é quando o MEC bota dinheiro pras Universidades e a Secretaria Especial de Ensino Superior não tem como nem onde botar dinheiro para o Campi do Icó. Com todo respeito, aí morreu Maria Preá.
(POR MACÁRIO BATISTA, JORNALISTA DE "O ESTADO").
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.