O nosso padre José Augusto, durante quase 30 (trinta) anos, comandou sozinho a Igreja Católica de Icó (CE).
Percorria todo esse município, da zona urbana a rural, para cuidar de seu rebanho. Hoje, após intenso trabalho, resolveu aposentar-se. Vez por outra, ainda celebra uma missa na Igreja do Monte.
Irreverente, polêmico, suas homílias se transformavam muitas vezes em discurso partidário contra os políticos.
Pois bem, era "fevereiro" de 2000. Padre José Augusto estava em sua residência, num domingo pela manhã e, de repente, surge Maria Bezerra para chamá-lo às pressas.
“Padre, pelo amor de Deus, meu tio José Bezerra está nas últimas. A família deseja que o senhor faça a extremaunção nele”, disse.
De atitude, José Augusto, nosso diligente sacerdote, foi ao encontro do enfermo, nas bandas do Bairro DNER, em Icó.
E, assim, teve que vestir suas vestimentas de padre, os chamados paramentos litúrgicos, como Estola, Casula, Alva, Túnica, Dalmática, etc, que resta diferente de nossas roupas do dia a dia.
Para surpresa de muitos, o enfermo que se dizia nas últimas e ouvindo tudo, abre os olhos e solta uma bela pergunta ao vigário: “Ei padre José Augusto, até o senhor vai brincar o carnaval com essa roupa?”.
Seu Bezerra foi ao encontro de Jesus Cristo, porém, somente no final do ano 2000.
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