Costinha |
Teve um tempo, que as sessões ordinárias da câmara municipal de Icó, que se realizava em um prédio alugado em pleno centro comercial da cidade, com reuniões aos sábados, às 10h, aconteciam atos formais e outros nem tanto que enriquecem, até os dias atuais, o anedotário popular.
Pois bem, o plenário da câmara, à época, era composto por 21(vinte e um) vereadores.
Muitas convergências, debates, e confusões também!
Certo dia, num sábado quente da Ribeira dos Icós, eis que os vereadores Costinha, Antônio Batista, Chico Pereira, Ademir Maciel e Gentil Andrade, resolveram antes de adentrarem no plenário, tomar(em) umas “aguardentes” pra afinar o sangue e a língua para os debates.
Inicia a sessão!
Eis que Costinha e Antônio Batista(Bonitinho) travam uma grande discussão, por conta de um Projeto de Lei. Batista, folclórico, chama Costinha de abestado; este, por sua vez, retruca ameaçando dá um tapa na cara de Antônio Batista.
A turma do deixa disso correu pra apartar!
A paz retorna ao plenário, e, Antônio Batista, pede a palavra:
- Senhor presidente, tome providências contra o vereador Costinha, pois "na cara que mamãe beijou ninguém pode bater”.
Terminaram o dia, em Zeca da Peixada, saboreando a melhor peixada do nordeste.
E, lógico, em paz!
(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista).
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