CONSELHEIRO DOMINGOS FILHO |
Apequenou-se!
Eis a síntese fácil para
denominar um dos únicos debates que tomou de conta da Assembleia Legislativa do
Ceará nos últimos meses, ou seja, O FIM
OU NÃO DO TCM, em detrimento aos projetos de interesses maiores da
sociedade cearense.
O Tribunal de Contas dos
Municípios – TCM, que tem como foco o controle externo das contas de gestão pública,
tem sido a discussão principal no parlamento estadual, recebendo iniciativa do deputado
Heitor Férrer – por sua extinção -, mas logo denunciado pelas
partes adversas, que o político nascido nas Lavras da Mangabeira, apenas
conduziu o desejo do Governo do Estado e dos irmãos Ferreira Gomes, clã
político de Sobral.
Decepcionado, e sem perder de
vista o verdadeiro interesse que se sabe no jargão partidário, o deputado
Odilon Aguiar, em nota pública, soltou o verbo:
- “OS DEPUTADOS SE ENTREGARAM POR MENOS DE 30 MOEDAS; E FIADO”.
Na verdade, todos sabem que
postular a extinção de um tribunal de controle externo de contas de gestão
pública, diante do cenário que vivencia o país, é de uma irresponsabilidade
gritante!
Extinguir o TCM, por conta da garra que detém o presidente do órgão em todo o Ceará, Domingos Filho,
novel desafeto dos poderosos do momento, é mesquinho demais para a grandiosidade
que deve se postar um governo – no sentido lato
sensu da palavra.
Domingos Filho é
notável orador e poeta; conhece o povo até as suas entranhas e, tem carisma aprovado de
há muito nas urnas e no cotidiano das pessoas, do sertão a capital, gera um frio na
barriga do estrago que ele pode causar apenas por sua inteligência
privilegiada.
Porém, uma instituição pública,
não pode ser observada na iminência de seu fim, esquecendo sua história, servidores e
serviços prestados aos cidadãos, vez que forças políticas entenderam que têm que
derrotar o presidente desse órgão.
No Pau de Jacu, instituição
popular fincada há décadas no centro comercial icoense, Vicente das Lavras – conterrâneo
de Heitor Férrer, não deixou por menos:
- “Já pensou, agora, se o Ciro, Cid
e Camilo, resolvem ordenar o fim do Ministério Público Federal? A exoneração do
Oscar Costa Filho? a extinção do IBAMA e ICMbio por admoestarem?”.
Uma discussão plural entre
cidadãos e adultos, não pode ser focada no ódio, interesse meramente pessoal e político-partidário,
nem tão pouco com a força bruta extraída do medo.
(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista).
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