domingo, 2 de julho de 2017

“OS DEPUTADOS SE ENTREGARAM POR MENOS DE 30 MOEDAS; E FIADO” (DEPUTADO ODILON AGUIAR).

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CONSELHEIRO DOMINGOS FILHO
Apequenou-se!

Eis a síntese fácil para denominar um dos únicos debates que tomou de conta da Assembleia Legislativa do Ceará nos últimos meses, ou seja, O FIM OU NÃO DO TCM, em detrimento aos projetos de interesses maiores da sociedade cearense.

O Tribunal de Contas dos Municípios – TCM, que tem como foco o controle externo das contas de gestão pública, tem sido a discussão principal no parlamento estadual, recebendo iniciativa do deputado Heitor Férrer – por sua extinção -, mas logo denunciado pelas partes adversas, que o político nascido nas Lavras da Mangabeira, apenas conduziu o desejo do Governo do Estado e dos irmãos Ferreira Gomes, clã político de Sobral.

Decepcionado, e sem perder de vista o verdadeiro interesse que se sabe no jargão partidário, o deputado Odilon Aguiar, em nota pública, soltou o verbo: 

- “OS DEPUTADOS SE ENTREGARAM POR MENOS DE 30 MOEDAS; E FIADO”.

Na verdade, todos sabem que postular a extinção de um tribunal de controle externo de contas de gestão pública, diante do cenário que vivencia o país, é de uma irresponsabilidade gritante!

Extinguir o TCM, por conta da garra que detém o presidente do órgão em todo o Ceará, Domingos Filho, novel desafeto dos poderosos do momento, é mesquinho demais para a grandiosidade que deve se postar um governo – no sentido lato sensu da palavra.

Domingos Filho é notável orador e poeta; conhece o povo até as suas entranhas e, tem carisma aprovado de há muito nas urnas e no cotidiano das pessoas, do sertão a capital, gera um frio na barriga do estrago que ele pode causar apenas por sua inteligência privilegiada.   
   
Porém, uma instituição pública, não pode ser observada na iminência de seu fim, esquecendo sua história, servidores e serviços prestados aos cidadãos, vez que forças políticas entenderam que têm que derrotar o presidente desse órgão.

No Pau de Jacu, instituição popular fincada há décadas no centro comercial icoense, Vicente das Lavras – conterrâneo de Heitor Férrer, não deixou por menos:

- “Já pensou, agora, se o Ciro, Cid e Camilo, resolvem ordenar o fim do Ministério Público Federal? A exoneração do Oscar Costa Filho? a extinção do IBAMA e ICMbio por admoestarem?”.

Uma discussão plural entre cidadãos e adultos, não pode ser focada no ódio, interesse meramente pessoal e político-partidário, nem tão pouco com a força bruta extraída do medo.   

(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista).


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