Nem sempre!
O título em epígrafe,
utilizado de forma demasiada somente para ilustrar o bem, extraído numa das cartas de Paulo, em Gálatas,
no capítulo 6, quando fala de preceitos vários sobre a caridade e
o zelo, afirma, “que o homem semear,
isso colherá”.
Pois bem!
Vivenciamos tempos difíceis
e, por analogia a Carta de Paulo, nem sempre colhemos aquilo que plantamos e desejamos,
e, principalmente, quando em redundância, AQUILO
QUE NÃO PLANTAMOS, logicamente!
Buscando para vida
pública política nacional, sabe-se por certo, que o atual Presidente da República
– por mais equivocada que seja algumas de suas atuais e recentes decisões -,
não plantou o caos na economia com 15 milhões de desempregados e, nem tão
pouco, deu guarita a um número infinito de placas de “vende-se ou aluga-se” em
milhares de imóveis comerciais espalhados na federação.
A política econômica do
Ministro Meireles, lá atrás com Lula da Silva, e o continuísmo da presidente
Dilma Rousseff, quando num gesto de populismo extraído do péssimo exemplo de Hugo
Chaves na Venezuela, ambos da América do Sul, “dando tudo” do estado na maioria
dos lares dos brasileiros, somados a corrupção, etc e tal, levou ambos os
países a maior crise de "bolsos vazios" dos últimos 50 anos.
Como dizia o velho
Chico Moreira, comerciante icoense que já repousa em outra Padaria Espiritual, “dá
onde se tira e não repõe, um dia o saco esvazia”.
O certo, ledores, é que alguns dos atuais
governantes estão colhendo aquilo que não plantaram: o caos!
Saindo da ambiência
nacional e chegando às terras e rincões locais, não precisará maiores esforços
intelectivos, para assegurar facilmente, que Laís Nunes – primeira prefeita
eleita no Município de Icó -, está colhendo aquilo que não plantou.
Vejamos!
1 - A prefeita não
plantou 15 milhões somente em 2016, num total de 100, em dívidas deixadas ao
sofrido Icó que hoje ela governa;
2 – A prefeita não
plantou 6 milhões em dívidas, sem nenhum tostão em caixa, em dívidas da Folha
de Pagamento dos Servidores Públicos Municipais de dezembro de 2016, mesmo
sendo aquele mês a maior cota de Fundo de Participação dos Municípios dos
últimos 50 anos;
3 – A prefeita não
fraudou a GFIP, de forma criminosa, onde 3 milhões de reais foram retidos dos
cofres públicos municipais em janeiro, fevereiro e março de 2017;
4 - A prefeita não
plantou uma Folha de Pagamento de Servidores Públicos Municipais, na ordem de
63%, onde a lei exige no máximo 54%, proibindo o município de celebrar convênios
com os Governos Estadual e Federal;
5 – A prefeita não
plantou recursos e números fraudados do FUNDEB, que semana passada descontou
1.200.000 (um milhão e duzentos) mil reais dos cofres públicos do Palácio da
Alforria, máxime, da educação;
6 – A prefeita não
plantou números de matrículas fraudados, merenda escolar, idem, que em 2017 até
dezembro findo, irá o Icó e a sua educação, receberem 11 milhões a menos de recursos, criando a maior crise na
educação das últimas décadas, impossibilitando, pois, de pagar de forma regular
alguns direitos dos servidores-professores, em apertada síntese, sem a necessidade
de maiores delongas;
7- A prefeita não plantou a cidade toda as escuras;
8 - A prefeita não plantou a cidade toda esburacada;
9 - A prefeita não plantou o Hospital Regional caindo as suas estruturas físicas e com os médicos e servidores em atrasos de seus próprios salários;
10 - A prefeita não plantou os ônibus escolares todos quebrados e com pneus lisos;
11 - A prefeita não plantou o sumiço dos documentos públicos do setor contábil;
12 - A prefeita não plantou todas as informações da prefeitura de Icó apagadas;
13 - A prefeita não plantou as estradas rurais de nossas comunidades sem qualidade para o tráfego;
14 - A prefeita não plantou um cabo de vassoura como principal chave do Palácio da Alforria;
15 - A prefeita não plantou as inadimplências;
16 - A prefeita não plantou as ambulâncias quebradas, prestações de contas em atraso, e convênios perdidos;
17 - A prefeita não plantou um bairro inteiro - CIDADE DE DEUS -, sem luz, água, e ocupada por humildes pessoas, que assistiram as casas abandonadas durante toda uma gestão que nada fez pra mudar o Icó.
E por aí vai...
Mas ela se elegeu prefeita, recebeu o ônus e o bônus, pois vamos receber juntos esta tragédia anunciada há anos; só não sabíamos que o vinho um dia transformado por Jesus Cristo, seria tão amargo, digerido com dor e sofrimento por todos os icoenses, principalmente os professores.
Todavia, os sindicatos das
categorias – professores e servidores -, em que pese a boa causa e representado
por pessoas idôneas, ao lerem os extratos, esquecem de observar os valores
do FUNDEB que saem da numerosa folha de pagamento. Ora, ler o que foi creditado
e esquecer as obrigações oriundas da mesma rubrica contábil, por certo, alguém
de forma unilateral, perdeu a aula de matemática da mais simples conta aritmética.
Esta é a realidade! Em preto e branco!
Enquanto isso, os
nossos servidores públicos municipais sofrem no orçamento financeiro pessoal
sem ter dado qualquer consequência da inconsequência de outros, por ações que o município haverá de tomar, sob pena de não pagar até mesmo a regular folha de pagamento mensal.
Inconsequência, esta,
que também não foi gerada nem plantada pela prefeita Laís Nunes e, se deu ela o
mínimo de causa, não foi com o dolo e maldade como descritos nos dados
alencados em referencia.
E lembrando as cartas
de Paulo, “colhem na carne, e da
carne colherá corrupção”...mesmo
que dos outros.
Enquanto isso, o ex-prefeito Jaime Júnior desfila com sorrisos fáceis
nas ruas largas e becos estreitos de Icó, quando vez por outra aparece na urbe, como se nada tivesse com o caos estabelecido,
idem, o ex-secretário de educação Márcio Gonçalves, que mesmo sendo professor,
foi coadjuvante ou até mesmo partícipe, desse estado de coisas ruins que se
abate sobre os nossos mestres professores como sinônimo de tragédia e legado dos anos 2013, 2014, 2015 e 2016.
Como esposo de professora, escuto o eco em meu próprio sagrado lar - localizado na Rua das Almas, sítio histórico de Icó, “que tudo isso dói no
corpo, na alma, no espírito e no bolso”.
E COMO DÓI!
(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista).
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