quarta-feira, 17 de outubro de 2018

DOMINGOS FILHO: A FÊNIX DESTA ELEIÇÃO!

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Domingos Filho

Depois de passar um ano e meio lutando para assegurar a sobrevivência do Tribunal de Contas dos Municípios(TCM); de ter os  colégios eleitorais de seu filho, Deputado Domingos Neto, invadidos por diversos concorrentes; de ser impugnado pelos seus adversários junto ao Tribunal Regional Eleitoral – TRE, em Fortaleza, e ter que substituir seu nome por sua esposa, Patrícia Aguiar, faltando apenas 20 dias para as eleições, o ex-vice-governador Domingos Filho mostrou inacreditável força política e elegeu o filho Deputado Federal e a esposa Deputada Estadual, ambos, com expressivas votações.

O leão, como é conhecido nos Inhamuns, conseguiu que Patrícia Aguiar fosse a parlamentar mais votada da região, superando todos os demais candidatos estaduais e federais que concorriam no pleito findo.

Em Tauá, sua terra natal, o desempenho foi mais contundente ainda, pois saiu vitorioso de “dois por um” em votos do seu principal adversário local, o Deputado Audic Mota, que contou com o apoio do Prefeito Carlos Windson e de todo o grupo do Poder Executivo daquela cidade.

Domingos Neto foi reeleito para seu terceiro mandato consecutivo com 111 mil votos, mesmo tendo perdido inúmeros colégios eleitorais para os candidatos “oficiais” durante o período de divergência travada com o governo estadual.

Comparado a uma fênix (ave fabulosa que renasce das cinzas), Domingos Filho é considerado um “vencedor” em todas as rodas de conversa política no estado do Ceará, pois superou tudo e, praticamente sozinho e sem os “meios” dos concorrentes, conseguiu vultosa e impressionante vitória nas urnas.

A curiosidade no jargão político, agora, é saber quais os próximos passos do Conselheiro após a repactuação política com Cid Gomes e Camilo Santana.

Patativa do Assaré, em seu poema que ficou imortalizado em todo o mundo, bem define esse Cabra da Peste dos Inhamuns e do Ceará:

"Eu sou de uma terra que o povo padece 
Mas não esmorece, procura vencer, 
Da terra querida, que a linda cabocla 
Com riso na boca zomba no sofrer 

Não nego meu sangue, não nego meu nome, 
Olho para fome e pergunto: o que há? 
Eu sou brasileiro fio do Nordeste, 
Sou Cabra da Peste, sou do Ceará 

Tem muita beleza minha boa terra, 
Derne o vale à serra, da serra ao sertão 
Por ela eu me acabo, dou a própria vida, 
É terra querida do meu coração 

Meu berço adorado tem bravo vaqueiro 
E tem jangadeiro que domina o má 
Eu sou brasileiro fio do Nordeste, 
Sou Cabra da Peste fio do Ceará".  

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