É
do gênesis o primeiro livro. Os homens, porém, não entenderam que Deus é
supremo e uno e se armaram de alguns valores de Deus.
Querem
que se faça a luz branca e de led, quando sequer têm uma lamparina nas mãos.
Tipo
reformar o mundo, remendar o mundo, recriar o mundo à sua, dele, homem, imagem,
semelhança e desejos. A inteligência do homem querendo poder e ser Deus.
Nos
últimos tempos isso tem piorado. Desde que apareceu a tal da internet que cada
vez mais o homem se traveste de Deus, deuses de pés de barro, desafiando os
tempos, as histórias, os valores, a ordem estabelecida e as leis instituídas.
E
isso tem feito do homem um bicho bruto, inconsistente e grosseiro, seja no
trato da vida, seja nas urgências e ameaças que fazem aos outros homens, aos
postulados da vida, inclusive da fé.
E
vendo a internet, que é essa arma do Deus-homem, a gente acaba tirando um molde
da intolerância que agora se abate com esse instrumento sobre tudo.
É
impossível mapear, mas olhe que de todo lugar desse mundão brasileiro se
"esculhamba com a própria terra", num desamor profundo com o chão em
que seus pais enterraram seus umbigos ressecados depois amarrados, cortados,
atirados ao mundo que os abrigará.
É
duro ver uma arma tão bela como essa que deveria servir para interligar e
apoiar o mundo, servir de faca de dois gumes para denegrir a imagem das
pessoas, degenerar a imagem das cidades, por achar, por um simples achismo,
destruir conceitos, aniquilar histórias, que "minha cidade é uma
porcaria", um desastre de mal administrada - e isso é até possível - e que
não tem solução.
Escolher
uma cidade onde nascemos, onde nossos pais nos deram vida e identidade e
destruir sua história, seus valores, o amor das pessoas, seria, por fim, um ato
de lesa pátria, um indigno gesto de falta de solidariedade quando poderia ser
fruto do amor próprio pelo chão que nos originou e abriga.
Difícil
entender o Homem-Deus que quer recriar o mundo, o seu mundo à imagem e
semelhança de seu mundinho interior.
Quando
alguém disse "quem ama o feio bonito lhe parece", fê-lo na
consciência de que não temos o direito de achar "feio o que não é
espelho".
Um
pouco de respeito pelo outro, talvez, seja suficiente para entender que dizer
que minha terra não é só minha e, se eu a acho deprimente e deplorável, há os
que a amam, acham-na bela, fazem-me bem e a muitos dos meus.
Quando
eu disser que "amo Icó", por exemplo, não aceitaria o abjeto da
crítica exacerbada, mas também não apontarei o dedo pra Br-116 dizendo...é por
ali a saída...!
O
respeito acima de tudo e como dizia o Profeta: "Gentileza gera
Gentileza".
Icoenses,
uni-vos, não aceitem que a nossa tricentenária Icó, que completa 281 anos de
emancipação política administrativa, neste sábado - dia 4, seja tão agredida
por interesses pessoais e partidários de alguns poucos, que a confundem como
sigla, instrumento de poder, e que emporcalhem a sua imagem apenas para atingir
tantos outros que discordam de seus interesses pessoais e que pensam diferente
de sua ideologia política.
Parabéns
Icó!
Na alegria e na tristeza; na derrota e na
vitória, eu nunca te abandonei!
(Por
Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista).
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