O querido jornalista Macário Batista, amigo das antigas, também tem por costume acompanhar os “causos” e “contos” deste Ceará de meu Deus, falado e inventado por muitos que apreciam a vida com um olhar mais sereno e cheio de graça, ao invés só da crítica cotidiana.
Jornalista internacional com mais viagens e passaportes carimbados pelo mundo, Batista conta que existia uma doméstica que servia aos seus avós, em sua bela Sobral que gostava de emendar um “plural” onde cabia apenas um singelo “singular”.
No cafezinho da manhã sentados à mesa os avós, Macário e outros da família Pompeu, daí surge Maria toda feliz para servir com atenção os familiares e aquele sagrado lar.
- “Bons dias meus povos”, dizia ela.
Maria, por favor, diga apenas “bom dia meu povo”, ensinavam.
- “Digo bons dias" e duma vez só agrado todo mundo.
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