Toda criança, pré-adolescente, jovem, têm sonhos diversos. Já tive vontade de ser motorista de carreta; vaqueiro e criador de gado; aviador; jogador de futebol e músico.
Afinal, sonhar não tem preço, tem esperança.
Então, após os pedidos comuns diários aos pais, resolvi postular pela compra de um violão. Assim foi feito! Meus pais compraram importante instrumento da música, máxime popular brasileira. À época, no Armazém Paraíba.
Como era esquerdo (canhoto), o meu professor cuidou logo de inverter as suas cordas. Coisa estranha, pois.
O querido amigo Aquiles Greco, na mesma situação, já tocava assim. Porém, muito das habilidades da vida, não se espera apenas por boa vontade, coragem e disposição, mas, também vocação. Eu não tinha vocação para ser músico, mesmo na informalidade.
Na verdade, acho belo quem toca, quem canta, mas de logo descobri que não era minha praia, minha virtude.
Tempos depois, o meu violão, apenas encostado na parede, silente, doravante resolvi fazer uma doação a quem, de verdade, pudesse embalar, com ele, os nossos corações.
Hoje, o meu velho violão de outrora, pois, já se passaram vinte e cinco anos, é usado em demasia, por nossa querida cantora do rádio e das noites icoenses: Socorro Gaitada.
Então, agora, ELE TOCA DE VERDADE!
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