Mesmo distante bom tempo
das disputas partidárias e, também, sem interesse em retornar a qualquer postulação
eleitoral no futuro próximo, duma coisa sinto falta destes eventos partidários:
“do carinho do povo quando de nossas chegadas às reuniões na zona rural e
urbana”.
Percorri todo esse
município – do campo a cidade. Conversei e troquei ideias com muitos. Aprendi
coisas simples, mas que regozijavam aqueles que ensinavam.
Deixei meu recado em cada
rincão; não precisei falar alto porque o povo não era moco, mas também nunca gaguejei
porque acreditava naquilo que defendia, mesmo que fosse equivocada ou não
minhas orações.
As pessoas, mesmo diante
das dificuldades, são hospitaleiras, cordiais e recebem com o carinho devido.
Em mais de 20 (anos) de
vida pública, fui tratado com desrespeito apenas em duas residências; uma no
conjunto Beta e, outra, no conjunto Pedrinhas. Somente! Dei de ombros e segui,
haja vista que as duas casas, em tese, rebeldes contra a nossa candidatura em
2004, na verdade, foram ensaiadas para que nos fizessem vergonha.
Passado esses anos, posso
afirmar que ainda hoje podemos retornar aos sagrados lares do povo icoense; em
cada lugar dos sertões de Icó e ter a certeza que terei uma cadeira para curtir
a brisa; uma rede pra dormir; uma cafezinho quente; um copo d’água e um prato de comida, além dos abraços e dos apertos de mão, dos causos e das lembranças,
e histórias construídas com dignidade e coragem nas últimas décadas.
Tudo isto, pude vivenciar na semana que se encerrou.
Até breve!
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