quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Agenor Neto acusa deputada Mirian Sobreira de jogar contra a cidade e o povo de Iguatu.

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A deputada Mirian Sobreira enviou nota ao blog de Roberto Moreira onde responsabiliza a prefeitura de Iguatu e o ex-prefeito Agenor Neto pelo fracasso inicial de o município não ter conquistado uma faculdade de Medicina. Agenor Neto, enviou resposta ao blog. Leiam.
O líder político e ex-prefeito de Iguatu, Agenor Neto, está em Brasília, onde aguarda audiência com ministro chefe da Casa Civil, Aloísio Mercadante, para tratar, mais uma vez, da vinda de uma faculdade de medicina e um campus avançado da UFC para Iguatu, fortalecendo o ensino superior na região. Sobre esse assunto, Agenor Neto tem lamentado a forma vil de alguns políticos de Iguatu, que nos últimos dias vem tentando de forma insistente, desqualificar seu trabalho em Brasília, na busca pela ampliação dos cursos de ensino superior na região. Ele cita como exemplo, a postura da deputada Mirian Sobreira (PROS) e seu grupo político, que no final de semana mandou distribuir panfletos apócrifos de linguagem “Chula” na cidade, contendo, também, cópia de ofício do MEC, cujo teor não condiz com a realidade dos fatos antes ocorridos, na disputa pela vinda da faculdade de medicina para Iguatu. Para engrossar as críticas, Agenor Neto lembra que até bem pouco tempo atrás, nem a deputada de Iguatu e nem os políticos apoiados por ela, nunca sequer mexeram uma palha para que fosse viabilizado a implementação do ensino superior e a implantação dos cursos de medicina na região. “Eu faço um desafio à deputada de Iguatu para que ela me mostre um único pronunciamento seu na Assembleia, ou sequer uma linha escrita falando sobre esse assunto na imprensa do Ceará antes da desclassificação de Iguatu. E agora, depois que foi flagrada em audiência pública no Cariri pedindo faculdade de medicina para a cidade do Crato, vem dizer que está lutando por Iguatu?”, ironizou o peemedebista.
Mudanças de regras no edital.
Agenor Neto lembra ainda que perda da Faculdade de Medicina para a cidade do Crato, ocorreu após uma manobra, até hoje não explicada pelo MEC, que mudou vários itens do edital de seleção no prazo final de inscrição dos municípios, dia 8 de novembro. “O que aconteceu? Iguatu entregou toda documentação exigida no dia 7 de novembro, e no dia seguinte (8) o MEC fez algumas alterações no edital, e uma das cláusulas que impedia o Crato de concorrer (ficar a menos 100 km de outras faculdades de medicina) foi eliminada do edital, e isso lhe favoreceu”, observou. No caso de Iguatu, relata Agenor Neto, o prejuízo ficou por conta da mudança na quantidade de leitos do SUS. “O Ministério deu um prazo até o dia 14 de novembro para que pudéssemos recorrer. De fato regularizamos a situação com a inclusão de leitos de outros municípios, como Mombaça, no entanto não conseguimos ter acesso ao sistema online. O sistema travou, e com isso perdemos o prazo. Todos esses passos estão documentados”, argumentou.
Ministro reconhece falha e promete solução.
Ainda segundo Agenor Neto, logo após o episódio, ele chegou a estar em audiência com o então ministro da Educação Aloísio Mercadante, onde questionou o posicionamento adotado pela comissão do MEC, na mudança de última hora nas regras do edital, prejudicando o município de Iguatu. 
“Naquela audiência demonstrei ao ministro a nossa insatisfação na forma pela qual fomos excluídos do processo de pré-seleção para sediar uma Faculdade de medicina, mesmo o município tendo atendido os critérios técnicos. Ele chegou a reconhecer a falha da sua pasta, mas nos garantiu seu empenho pessoal para resolver essa questão, nos garantindo que Iguatu seria inserido na lista dos contemplados, numa nova etapa a ser anunciada pelo governo federal, ainda no primeiro semestre de 2014″, ressaltou Agenor Neto.

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