Neste domingo se comemora formalmente pelas famílias o dia dos pais.
Aristóteles Ribeiro da Costa, meu pai, faleceu em 24 de dezembro de 1995, às 23:30hm, há praticamente 20 anos, vítima de infarto, no hospital Gênesis, em Fortaleza, aos 69 anos de idade.
Quando a humanidade se preparava para comemorar o nascimento do Mestre Jesus de Nazaré, nós, mãe (Neyle) e filhos (Fabrício – Frederico – Fabíola e Fabianni), ficávamos recolhidos em casa, a espera de alguma notícia – boa ou ruim – da UTI do hospital Gênesis.
Sempre me preparei para as realidades e adversidades da vida. Nunca tive medo da morte, encaro-a com certeza que um dia “ela” virá ao nosso encontro.
Talvez, por este sentimento, tenho-me tornado um homem com pouco medo, embora a cautela deva existir sempre, pois, muitos dependem dos que devem permanecer vivos.
O telefone toca. Atendo-o com firmeza, era a notícia: “seu pai foi à óbito”.
O silêncio nos domina. Nenhuma palavra na sala. Apenas as músicas de NATAL ecoam na vizinhança.
Com apoio dos verdadeiros amigos, já na madrugada, saímos de Fortaleza rumo à Icó levando o “corpo” de nosso pai, que no dia seguinte, após a visita dos familiares e conhecidos, se despedia da vida terrena.
Após as formalidades deste momento de terrível e penosa saudade, fica a reflexão do que significa o “pai” em nossas vidas. Os seus exemplos, atitudes, presença, apoio, carinho e amor.
Sempre lembramos do nosso pai com alegria. Um ensinamento por ele nós copiamos: “chorar só de saudade ou de emoção. Nunca chore por dor e sofrimento. Resista sempre”.
Que neste domingo, embora apenas parte do calendário da humanidade, que aprendamos a olhar com mais profundidade, respeito e atenção redobradas, a importância de nossos pais em nossas vidas.
Sou um privilegiado: POIS O NOSSO PAI encontra-se neste momento, AO LADO DO PAI DE TODOS NÓS.
Feliz dia dos pais!
Que Deus abençoe a todos!
(Por Fabrício Moreira da Costa).

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