segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Chuvas com pouca intensidade não animam sertanejos do Ceará


A imagem pode conter: pessoas em pé, céu, nuvem e atividades ao ar livre

Após perder crédito nos últimos anos com a sociedade e, principalmente, com os agricultores, a FUNCEME - Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos - do Ceará, não tem sido mais procurada para expor suas previsões pluviométricas.

Os agricultores cearenses, desesperados com a intensa seca que abate o semiárido nordestino, têm procurado os profetas das chuvas no município de Quixadá e Orós, para ouvir deles opiniões e prognósticos mais seguros.

O açude Orós, do DNOCS, que é o segundo maior reservatório do Ceará, hoje tem apenas 5% de sua capacidade total.

"Ver o Orós com esse resto de água e com locais que há décadas não apareciam a luz do sol, nos dá uma tristeza enorme. Só Deus agora", disse o agricultor Francisco Costa.

Nos últimos dois anos, cerca de 200 caminhões pipares, do Estado da Paraíba, retiraram água dos açudes Orós(Orós) e Lima Campos(Icó).

"A situação é muito grave. A água está muito verde e com forte odor", esclareceu o radialista Deusimar Oliveira.

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