domingo, 21 de novembro de 2010

PARA ONDE CAMINHA A IGREJA CATÓLICA DO ICÓ?

Neste domingo (21\11), meu amado filho primogênito Renan Moreira, na igreja de São José em Icó, fez a PRIMEIRA COMUNHÃO (ou Primeira Eucaristia), que é um ato religioso da Igreja Católica Apostólica Romana, onde a criança cristã recebe o Corpo e o Sangue de Cristo sob a forma de pão e vinho; e recebe pela primeira vez a hóstia que simboliza o corpo de Jesus Cristo.

A nossa secular cidade do Icó é tradicionalmente religiosa e essencialmente católica. Em suas ruas largas, talvez, esteja o maior conjunto de igrejas do estado do Ceará.

Ademais, temos a terceira maior festa religiosa do estado, que recebe milhares de fiéis de todo Brasil.

Durante anos, os padres Macêdo, José Augusto e os Inácios, ficaram imortalizados no coração e lembrança de nosso povo.

Hoje, por abandono e\ou incompetência dos Bispos que coordenam a Igreja Católica em nossa região, sediados em Iguatu, o catolicismo tem definhado com muita celeridade. O número de igrejas evangélicas em nossa urbe, aumentou significativamente, inclusive, com projetos sociais interessantes.

Por último, o padre Bonfim, que é natural de nosso torrão, que estava trabalhando diuturnamente aqui, foi banido, expulso, de seu trabalho sarcerdotal sem nenhuma explicação aparente. Até os dias atuais, os Bispos, não tiveram o respeito de explicar o que de fato houve com o padre Bonfim. Como diz no jargão popular: “anoiteceu e não amanheceu”.

Passado vários meses, repito, apesar do Icó ter grande movimentação católica, nunca foi nomeado um padre definitivo para comandar o nosso rebanho religioso.

Uma falta de respeito para com nosso povo.

Ao chegar a igreja de São José, hoje, perguntei aos fiéis: “como chama-se o padre celebrante?”. Ninguém soube responder, pois, ali todos diziam que toda semana vinha um diferente do Iguatu.

Finalmente, chegou a hora de nossos Bispos respeitarem o povo católico do Icó, nomeando “um padre” que aqui resida, que se comunique e se relacione com as pessoas. Que as crianças, nas ruas, o conheçam e peçam lhe abenção; que os jovens sejam incentivados e movidos pela fé; que os idosos, com as cadeiras nas calçadas, se levantem e acenem com a passagem do representante de Cristo na cidade.

Caso contrário, o catolicismo no Icó ficará conhecido apenas, uma vez por ano, pela festa do Senhor do Bonfim.

Fica a advertência!!!









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