terça-feira, 4 de janeiro de 2011

PADRE JOSÉ AUGUSTO DISTRIBUI OFENSAS CONTRA O PREFEITO, SEUS COLEGAS PADRES E O BISPO DE IGUATU.

Padre José Augusto permaneceu como líder absoluto, em Icó, por quase três décadas, a frente da Igreja Católica.

Em que pese seu comportamento quase sempre equivocado, atribui-se a ele muita coragem, simplicidade, atitude, como a de mudar os costumes religiosos arcaicos vivenciados na terra dos icós, inclusive, a construção (conclusão) da Igreja de São José, a maior do município.

Ocorre, que há poucos anos, ele se aposentou, ficando responsável apenas por alguns poucos atos religiosos, bem como as celebrações aos domingos, na Igreja secular do Monte.

Haja vista seus discursos sempre levados a efeito para o viés político-partidário, os seus sucessores e o próprio bispo de Iguatu, à época, “deixaram” o Padre José Augusto de fora das novenas e missas, da festa do Senhor do Bonfim, em Icó, a terceira maior movimentação religiosa do Estado do Ceará.

Depois de muito reclamar publicamente, Padre José Augusto foi convocado, este ano, para celebrar na Igreja do Bonfim, no centro histórico da urbe.

Como já esperado, novamente, o padre José Augusto liberou todo o seu verbo contra os políticos do Icó e do Brasil. De fala religiosa, apenas o início e o cântico final. Nada mais!

A reclamação foi geral, pois, os milhares de fiéis, principalmente os que vieram de fora, de todos os recantos do Brasil, para louvar o Senhor do Bonfim, não estão acostumados e nem gostam desse comportamento nada recomendável para um Padre.

Não deu outra. Quando do final da festa do Senhor do Bonfim, o Bispo de Iguatu, João José da Costa - líder maior da região agradeceu ao prefeito icoense, Marcos Nunes, pelo apoio na infra-estrutura; aos Padres Lázaro, Bonfim e Evanilson, pelas celebrações e, as comunidades rurais e urbanas, pelo apoio na organização e acolhimento aos visitantes.

Daí houve uma grande revolta do Padre José Augusto. Utilizando-se dos microfones da Igreja do Monte, o Padre chamou o prefeito de Icó de mentiroso; o bispo de babão; os seus colegas padres de falsos, já que não falaram em seu nome nas despedidas das festas. Achando pouco sua ira, o Padre José Augusto não poupou os fiéis que assistiam a sua homilia, aonde, na oportunidade disse: “quem estiver achando ruim, que for babão aqui também, pode sair da minha igreja” (sic).

Os fatos em referência foram transmitidos ontem na emissora Brasil-FM, líder de audiência no Município, causando, assim, grande repercussão.

O discurso do Padre José Augusto foi um desrespeito total aos religiosos, aos políticos, as pessoas do povo que foram ao encontro do pai celestial.

Ademais, lembro que em janeiro de 2005, quando o médico Cardoso Mota, foi empossado prefeito de Icó, padre José Augusto celebrou uma missa de ação de graças pelo eleito naquele certame eleitoral pretérito. Na Igreja, fez um discurso político de derreter corações: “Se eu morrer hoje, morro feliz, pois Cardoso foi eleito Prefeito de Icó” (sic).

À noite, no encerramento da festa, novamente Padre José, pois Cardoso Mota para falar para a multidão, defronte ao templo do Senhor do Bonfim.

Então, se esta raiva toda é porque Marcos Nunes falou no encerramento da festa do Bonfim, prometendo, inclusive, um novo santuário para o Icó em ano vindouro, por certo, o Padre José Augusto esqueceu que ele foi o pioneiro “em conduzir políticos para o altar do Senhor do Bonfim”.

Gosto muito do padre José Augusto. Casou-me e batizou meus filhos, além de ser grande amigo da família; porém, “essa dele se passar por doido e por engraçado”, já chegou às últimas conseqüências.

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