Ricardo Lima, antigo comerciante de Icó (CE), depois de passar muito tempo em grande apogeu, onde concentrava muitas vendas no atacado e varejo, começou a ter problemas com clientes, haja vista grande inadimplência local.
Daí, por conseqüência, também atrasou seus compromissos para com grandes empresas que lhe passavam as mercadorias.
Certo dia, Ricardo Lima convidou o amigo Gilberto Amâncio, para trabalhar consigo. Evitar sua quebradeira vez que não estava recebendo os valores de vales, promissórias, cheques, oriundos de (clientes) seu digno trabalho comercial.
Missão do amigo Amâncio: ligar para todos os seus clientes fazendo cobranças, para assim, regularizar seus compromissos.
Amâncio, então, fez dezenas de ligações, todas em vão, já no primeiro dia de trabalho.
No segundo dia, começou a receber, também, dezenas de ligações cobrando o seu amigo comerciante, que idem, estava em débito com grandes empresas, que por sua vez, repassavam as mercadorias e mantinha o comércio em atividade normal.
No final da tarde, já cansado, Amâncio recebeu a última ligação do dia: “alô é o seu Lima?”.
Exausto, ele nem gaguejou: “Aqui não tem mais Lima nenhum. Aqui só tem muito é Abacaxi”.
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