quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

CANDIDATO AO GOVERNO DO CEARÁ, SENADOR EUNÍCIO OLIVEIRA FAZ DURAS CRÍTICAS, PELA PRIMEIRA VEZ, SOBRE A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO GOVERNO CID GOMES.




Embora o governador Cid Gomes (PROS) tenha refletido com seus correligionários, presidentes de partidos aliados e, também, assessores mais diretos que o melhor caminho para discutir sua sucessão no Governo do Ceará, deva ocorrer apenas no mês de junho de 2014, já nas proximidades das convenções estaduais, vez que define ter inúmeras obras de grande repercussão ainda em andamento, o senador Eunício Oliveira (PMDB) já não se mostra mais entusiasmado para esperar tal desejo dos Ferreira Gomes.

Se lançando abertamente como pré-candidato ao governo cearense, Eunício Oliveira participou recentemente da inauguração da Agência do INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social, no município de Pedra Branca, onde concedeu entrevistas a diversas emissoras de rádio que cobriam o evento, inclusive, diante da presença do Ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves.

Quando instado a falar sobre eleições estaduais, Oliveira foi taxativo ao definir suas intenções e seu projeto eleitoral - onde já percorre todo o Ceará, e naquele momento não poupou afirmações fortes contra o estilo de Cid Gomes em coordenar o processo partidário de 2014, quando disse que “a população não aceita mais essa questão do bolso do colete dos importantes. As pessoas não suportam mais imaginar que elas vão ser governadas por um poste ou um preposto, por alguém que acha que pelo fato de ser meu amigo, pode ser o próprio governante”.

Pela primeira vez, criticou abertamente a política de desenvolvimento econômico do governo Cid Gomes, alegando “que o modelo atual gerou concentração de renda e criou dois Cearás, uma minoria rica e a maioria distante de qualquer viabilidade de sustentação por falta de emprego e renda”.

Ao ser indagado sobre o quadro político do Estado do Ceará para 2014, o senador peemedebista disse que “as pessoas não se sentem mais na obrigação como era no passado. Os coronéis escolhiam seus vaqueiros e botavam para governar seus municípios quando eles não podiam mais”.

Mesmo sem dá o nome direto de quem seria o “coronel cearense”, no evento de Pedra Branca, Eunício Oliveira conversou por diversas vezes com o ex-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PR). No dia seguinte, o próprio Pessoa informou a imprensa cearense que vem dialogando com o senador seguidamente, cujo objetivo, “é vê-lo candidato ao governo do Ceará com apoio da oposição e de outros partidos que estão fora do arco de alianças de Cid Gomes”. 

Quem tem conversado com o senador Eunício Oliveira (PMDB) pessoalmente, diz que sua candidatura é pra valer, já que tem densidade eleitoral; se destacou no Senado da República como excelente parlamentar, além de contar com apoio incondicional do PMDB nacional.

Uma frase, já veiculada por diversas vezes na imprensa, confirma a candidatura de Eunício Oliveira ao governo do Ceará por sua própria disposição e incentivo de seus aliados: “Se não for dessa vez, não será mais”.

(Vídeo no blog do Wilrismar Holanda).

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