domingo, 12 de janeiro de 2014

O PRATO VAI À BOCA.


 
 



A Fazenda Bananeiras do seu Sinfrônio Costa, localizada nas proximidades das Três Bodegas, município do Icó, tinha a Lagoa como um dos maiores atrativos ao lado do Riacho do Capitão-Mor que banhava as terras daquele paraíso rural. Principalmente nos períodos de férias escolares, aumentava o fluxo de familiares recebidos pelo seu Sinfrônio ao lado das meninas Assis e Oliva – suas filhas solteiras e companheiras até o fim de seus dias.

Destaca-se nesses passeios à Fazenda a visita em 1965 do jornalista Caio Cid, irmão do Zé Cavalcante, por sua vez, genro do patriarca das Bananeiras. 

Incitado a comentar a respeito da Fazenda, o escritor após tecer vários elogios, fez uso do seu senso de humor e “soltou” essa preciosidade: “O interessante na Fazenda Bananeiras é na hora das refeições; em lugar de levar a boca ao prato, o prato é que vai a boca”.

Referia-se o Caio Cid à mesa grande de cedro que preenchia a sala das refeições e era muito alta a ponto de diminuir o esforço de baixar-se, pois o prato já se encontrava próximo podendo, portanto, ingerir o seu conteúdo. 

Foto, 29.07.1978 - Sobrado da Rua Grande. 
Por Gilson Moreira em 08/01/2014 – Jornal O Povo.

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