João Batista Tavares, o “Batista do Icozinho”, é uma figura alegre, cheia de graça, que preenche qualquer ambiente com sua irreverência.
Durante 15 (quinze) anos foi o “escrevente” do cartório de registro do distrito-sede de Icozinho; um quase “dono”, digamos assim.
Além de festejado cartorário, Batista era líder comunitário, participava ativamente da vida política icoense e, com muita disposição, formou-se em pedagogia, tempos depois.
Adora um bate-papo, uma boa amizade, e tem sempre respostas na ponta da língua.
Pois bem, "Batista" não era Santo Antonio, mas adorava casar o povo.
Renato Leite Gondim, o Major, conterrâneo daquele distrito, era meio namorador e, casou-se no mínimo, umas cinco vezes no cartório de Batista.
O último, consta no anedotário, que foi com uma empresária bem sucedida, das bandas da Paraíba.
Depois de um ano, eis que surge a empresária em Icozinho, no cartório de Batista, atrás de uma "segunda-via" do seu casamento, eis que Renato Major tinha sumido fazia bom tempo e ela queria protocolar o “divórcio litigioso em desfavor de seu esposo”.
Matreiro, como já esperado e segundo já se espalhava os comentários, Batista foi direto ao assunto:
- “Nem vai precisar. Eu percebi que o casamento não ia longe mesmo e não registrei nada. A senhora considere-se solteira de novo, pois até o livro a enchente levou”.
(Do livro de Causos do advogado e contista Fabrício Moreira da Costa).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.