terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Gilmar diz que prisão em segunda instância não é obrigatória

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse na última segunda-feira(4), que a prisão após condenação em segunda instância não é obrigatória e que é preciso desconfiar se o Ministério Público tentar ocupar um vácuo de poder. 

Gilmar disse que é preciso estar atento para uma eventual tentativa de o Ministério Público tentar eliminar a classe política para ocupar o vácuo do poder. 

"Já diziam todos os cientistas políticos: a política tem horror a vácuo. O vácuo acaba sendo preenchido e, preenchido, por qualquer um porque tem condições de fazê-lo. E acontece isso com o Judiciário e talvez tenha acontecido isso hoje com o Ministério Público. Na medida em que a gente elimina a classe política como um todo, pouco importa se estão corretas ou não as imputações, nos colocamos no lugar. Desconfiemos também disso", afirmou.

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