Bernardo Duarte Brandão – o Barão do Crato – nasceu em Icó, no dia 15 de julho de 1832, filho de um rico fazendeiro proprietário de terras da Ribeira dos Icós.
Ainda jovem o Barão vai à Europa para complementar seus estudos; quando viaja, sua irmã ainda é uma criança; quando retornou encontrou uma linda mulher. O barão se apaixona por ela, e é correspondido.
Na tentativa de superar os obstáculos morais e sociais, o barão vai até o Vaticano, pedir permissão ao papa para casar-se com a irmã. O Papa nega a autorização, dizendo que a igreja não abençoaria tal união.
Derrotado e frustrado, o Barão resolve permanecer solteiro, no que é seguido pela irmã. A frustração amorosa e o seu amaldiçoado amor por Maria do Rosário, fizeram do barão um homem amargurado e cruel.
Temido e antissocial, o Barão não frequentava a sociedade e estava sempre envolvido em disputas políticas.
Insatisfeito com duas tamarineiras que serviam de abrigo e sombra para viajantes, incomodado com o barulho e o mau cheiro dos animais, o Barão ordenou que as árvores fossem arrancadas.
Mas uma mulher, Dona Glória Dias, descendente do Visconde do Icó resolveu enfrentá-lo.
Dona Glória adquiriu uma carroça de pólvora e informou ao Barão que caso as árvores fossem cortadas, ela faria seu sobrado voar pelos ares.
Sabedor que a promessa de Glória Dias era coisa para ser levada a sério, o Barão recuou!
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