O Tribunal do Júri de
Icó (CE) levou ao banco dos réus, na última quarta-feira (26), o borracheiro
Adail José da Silva, 23 anos, acusado de assassinar um agricultor na noite do
dia 21 de Dezembro de 2010.
A tese da promotoria foi
aceita e Adail fora condenado a 12 anos de reclusão – inicialmente em regime
fechado - na Cadeia Pública daquela cidade, no qual, já cumpriu dois anos e
seis meses de reclusão enquanto aguardava o julgamento.
Às 11h a sentença foi
prolatada pelo Juiz de Direito, Dr. Ricardo Alexandre, depois do corpo de
jurados ter aceitado a tese da promotoria em sua plenitude, que qualificou o
crime como torpe, além da inexistência de defesa da vítima.
O defensor Público, Dr. Emanuel
Vieira, não recorreu da sentença.
O homicídio aconteceu na Vila Pedregal, na Rua C, por volta das 22h.
O homicídio aconteceu na Vila Pedregal, na Rua C, por volta das 22h.
Testemunhas afirmam que
o agricultor Vando Braga de Souza (Gaída), 24 anos, “só tentava conter o
principio de uma confusão”, quando foi surpreendido pelas costas com um golpe
de faca, desferido por Adail José, atingindo-o na altura do peito esquerdo.
Vando já tombou sem
vida, enquanto o assassino tentava fugir por uma rua escura, em paralelo ao
local do crime.
A Polícia Militar conseguiu prendê-lo, instantes após, no entanto, o acusado, apresentando sinais de embriagues, preferiu permanecer em silêncio, quando questionado sobre a autoria do crime.
A Polícia Militar conseguiu prendê-lo, instantes após, no entanto, o acusado, apresentando sinais de embriagues, preferiu permanecer em silêncio, quando questionado sobre a autoria do crime.
Já na Delegacia, ele
afirma ter agido em “legitima defesa”, tese distante dos depoimentos colhidos
pelo então Delegado, Dr. José Gonçalves de Almeida.
Quem estava presente naquela noite, garante que não “havia motivos para tamanha brutalidade” e confidenciam que os dois eram “amigos, e vez por outra saiam juntos”.
Quem estava presente naquela noite, garante que não “havia motivos para tamanha brutalidade” e confidenciam que os dois eram “amigos, e vez por outra saiam juntos”.
Vando, também conhecido
como Gaída, era tido como um “homem tranqüilo e trabalhador”.
O acusado já respondia
por furto e envolvimento com drogas.
Fonte: Miséria
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