Em 1994, participávamos
ativamente duma pré-campanha estadual, quando fomos visitados por enorme
caravana do PMDB estadual na Terra dos Icós.
Eis uns eventos criados
pelo grêmio partidário em referência, que percorria todo Ceará, congregando
correligionários e tentando animar os amigos.
Dentre eles, anunciava-se
pelo menos uma dúzia que pretendia ir à Brasília (DF) e, outros tantos,
permanecer na Avenida Desembargador Moreira, em Fortaleza (CE).
Na Peixada do Zeca, em
Lima-Campos, após o evento, os políticos iniciavam os “particulares” com os
vereadores, cabos eleitorais, lideranças comunitárias, et cétera e tal.
Iranildo Pereira, valente
líder político, decano do PMDB local e nacional, ex-deputado federal por nosso Ceará, estava presente a
mesa.
Pois bem, daí Pereira com a vontade danada de retornar a capital de todos os brasileiros, foi pedir o voto
de Chico de Manduca, nosso folclórico e querido vereador, a sua pretensão de ser
deputado federal naquele pleito.
Manduca, já fechado com o
empresário Eunício Oliveira, não contou conversa: “Posso não Iranildo, pois dois lisos no banheiro só dá escorrego”.
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