O histórico Cabana Clube, em Icó, era o palco dos grandes carnavais de nossa urbe nas últimas décadas. As marchinhas, os blocos, e as brincadeiras pitorescas formavam o cenário do baile momino.
Como jovem, à época, percorríamos também as cidades do Vale do Salgado e Centro-Sul.
Registre-se, que era somente alegria!
Quase não se falava em violência, no máximo uns empurrões prá cá e prá acolá, nada de mais grave. Droga, nem pensar! Parece que a nossa juventude era mais inteligente, ao tempo que se passou, e não se metia com essas porcarias.
No Cabana Clube, também, era cedido espaço as crianças, com seu famoso matinê (tardes quentes) e, a noite, íamos até o outro dia.
As moças bonitas de nossa Ribeira, se enfeitavam todas. E nós, os marmanjos, seguíamos o passo; pois, “atrás de mulher bonita e de trio elétrico”, só não vai quem já morreu, ensinava os baianos.
Criamos o bloco “Alterocopistas”, onde durante todos os dias – manhã, tarde e noite -, vestíamos praticamente uma farda, da mesma cor e modelo, para diferenciar e sempre marcar presença nos bailes de carnaval, bares, açude de Lima-Campos, etc.
Era um grupo animado e cheio de autoestima.
As lembranças de boas passagens nos chamam a postagem dessa foto em referência, como presidente do grupo, dando uma entrevista aos amigos da Rádio Vale do Salgado, de Lavras da Mangabeira.
O jovem Marcondes Reis, à época, já era nosso homem do rádio, do Icó comandava um programa bem animado, tal qual o que hoje faz na Papagaio-FM.
Tudo passou! Hoje, não temos mais tradição de carnaval em Icó, onde as ruas ficam desertas nesse período.
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