Falam de política, segurança, agricultura, educação, saúde e social. Falam em Deus, de amor, de poesia, de chuva, seca, esporte e música.
Todos nós
temos o nosso preferido! Sertanejo, popular, moderno, noticioso ou esportivo.
Conhecemos a sua voz, trejeitos, manias ou estilo como queira. Mas nem sempre
conhecemos a pessoa física dele; não sabemos de seus problemas pessoais-familiares,
suas angústias e anseios como qualquer ser humano.
Todos os
dias, no mesmo horário, faça chuva ou sol, o radialista cumpre seu horário. O
ouvinte nem tem noção onde mora esse profissional, os problemas que deixou em
casa, se tomou ou não café da manhã ou como conseguiu chegar até ao local do
trabalho. Impressionante como o ouvinte passa a ter enorme identificação com o
radialista, mas ao mesmo tempo vive outra realidade pessoal, outro mundo como
se diz.
O
radialista é como aquele palhaço do circo, que independentemente de seu estado
emocional, tem que fazer o público rir. O radialista tem que passar vida,
contagiar quem está do outro lado, sob pena de ser visto como incompetente e
perder o emprego. Conheço o mundo da radiofonia…conheço o universo destes
sonhadores, que amam o que fazem.
Assim
convido os ouvintes para uma reflexão sobre essa notável atividade, sedutora e
ingrata ao mesmo tempo. Sedutora porque toca o ego do profissional – quando
está em atividade – e ingrata quando ele – por qualquer motivo – fica fora do
ar.
Portanto, nesta memorável segunda-feira(21), onde se comemora o DIA DO RADIALISTA, parabenizo em nome de Narcélio Cavalcante, Richard Lopes, M. Filho, Wilton Menezes, Deusimar de Oliveira, Deusivan Macêdo, Marcondes Reis, Valdir Batista, Rubens Brasil, L. Jonson, R. Sousa, Bereca, Dedé Barreto, Gustavo Veras, Moacir Brasil, Cláudio Lima e Silvina Monteiro, todos os profissionais que fazem do rádio icoense, uma porta aberta aos cidadãos no caminho dum mundo mais justo, humano e igualitário.
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