quinta-feira, 21 de abril de 2016

O olho sensível de quem tem experiência de Brasil e de mundo! Jornalista Macário Batista foi à Icó e escreveu acerca do evento "Roda de Conversa", em sua coluna de O Estado, desta terça-feira, 19.


Boa leitura:

Um jeito diferente!

De quando em vez, quando sei de algo interessante, aventuro a vida à cata do registro. Seja em Paris, Londres, NY ou Uruoca, pego um pássaro de prata ou um busão e vou ver se o que dizem tem fundamento.

No fim de semana voei 800 quilômetros, ida e volta, palmilhei mais 300, ida e volta e fui ao Icó, via Juazeiro do Meu Padim.

Disseram que lá, havia algo diferente na forma de fazer política. A deputada estadual Laís Nunes, como pré-candidata a Prefeita da terra do Louro – Icó é conhecida simpaticamente como terra do Papagaio – seria a protagonista do fato.

Pois bem; num grande lugar, coberto, chamado Kanekão, a deputada e seu grupo, estão reunindo segmentos da comunidade pra saber o que as pessoas pensam na montagem de um governo, um projeto, por assim dizer. Danado é que o que eu vi, e eu vi porque estava lá, não era um discurso político, nem uma pré-candidata jogando praga no adversário.

Cercada por técnicos, inclusive jurídicos, a deputada abriu uma discussão com a juventude do Icó: o que é que os jovens do Icó imaginam que se possa fazer pelo segmento.

Laís falou do mote e dividiu o que chamou de Projeto Roda de Conversa em blocos. Os jovens perguntavam e os técnicos diziam o que uma Prefeitura poderia fazer seguidos por curta fala da deputada que complementava as informações sob o ponto de visto técnico-político.

De sete ás dez da noite com quase duas mil pessoas sem arredar pé do local.

Eu precisava ver aquilo pra entender que se pode fazer política sem xingar o adversário, se é que tem, nem criticar o que não está sendo feito. Pois é!

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