A mudança de comando do PP – Partido Progressista no Estado do Ceará, com
a saída do Padre Zé Linhares de sua presidência e a chegada do Deputado Federal
Adail Carneiro, foi motivo de caloroso debate na manhã desta quarta-feira (27),
na Assembleia Legislativa Cearense.
O assunto teve início a partir do pronunciamento do deputado Fernando
Hugo, que também é do PP, onde condenou a atitude do colega parlamentar ao votar a
favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, após ter anunciado em
palanque no Ceará, ao lado do ex-presidente Lula, em Fortaleza, que votaria
contra o impedimento da presidente.
Além
disso, Fernando Hugo lembrou que Adail Carneiro também confirmou voto contrário pessoalmente ao
governador Camilo Santana e à própria presidente Dilma Rousseff.
Fernando Hugo foi aparteado pelo deputado Ely Aguiar (PSDC), que
defendeu a atitude do deputado federal, ao ressaltar que o cearense atendeu
decisão da direção nacional da legenda.
Em
seguida, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Zezinho Albuquerque,
pediu licença da presidência da Casa, e na bancada dos deputados, também condenou
a ação de Adail Carneiro, classificando-o “de
traidor” ao não votar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Zezinho enalteceu ainda que ajudou Adail Carneiro na sua transferência
para o PP e não esperava tal decisão.
(Do CearáNews).
FORA
DO PÁREO.
O Deputado Federal e
Presidente do PP Cearense, Adail Carneiro, confidenciou aos correligionários e
amigos, “que se continuarem o tratando
dessa forma no jargão político, não dará legenda a nenhum político ligado ao
Deputado Zezinho Albuquerque no Ceará”.
O deputado estadual
Zezinho Albuquerque, estava liderando mesmo na informalidade o PP do Ceará, onde
vários de seus correligionários estavam filiados, como o seu próprio filho,
prefeito do município de Massapê, Antônio José.
Como não existe mais “candidaturas natas” a detentores de
mandatos eletivos, já que tal garantia foi revogada pela legislação eleitoral
vigente, o Deputado Zezinho Albuquerque corre o perigo de assistir nas eleições
de 2016, todo o pessoal a ele ligado politicamente, não poder ser candidato a
nada no pleito.
“Zezinho
quis ser sabido demais e foi engolido pela sabedoria”, garante
um observador do cenário político-partidário estadual.
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