Chega a ser ululante o pronunciamento do Deputado Estadual Zezinho Albuquerque, na última quarta-feira, 27, do PDT, cobrando coerência política ao Deputado Federal Adail Carneiro, novel presidente estadual do Partido Progressista - PP, em nosso estado, porque assumiu a liderança da agremiação sem comunicar aos tradicionais caciques locais.
Pois bem, soa como estranheza, que um parlamentar filiado ao Partido Democrático Trabalhista - PDT, grêmio partidário de tradição histórica, confesse publicamente que arregimentava filiados para o PP cearense, ao invés de fazer crescer, repita-se, o PDT do qual é filiado.
Igualmente, além do discurso dissociado da prática, pois estando no PDT, não seria parte legítima cobrar o voto SIM ou NÃO, do Deputado Adail Carneiro, na admissibilidade do impeachment na Câmara Federal, preteritamente, de Dilma Rousseff.
Ademais, a coerência cobrada ao parlamentar federal, não é a mesma utilizada pelos ex-líderes do PP em nosso estado, em que pese o meu enorme respeito pelo honrado cidadão, Padre José Linhares, pois em nossa festejada Iguatu, o Dr. Bergson Bezerra, presidente há anos (do PP), "só soube que tinha deixado de sê-lo quando foi buscar sua senha de filiação no cartório eleitoral da Terra da Telha".
Outrossim, os dois vereadores do PP de Iguatu, Dr. Ronald Bezerra - o mais votado da história -, e o popular Antônio Baixinho, assistiram com os olhos impassíveis, o Partido ser entregue aos seus adversários e, consequentemente, uma carta que a eles dizia taxativamente: "TEJEM-FORA".
Finalmente, o ex-PP de Zezinho Albuquerque, nos bastidores, define bem o adágio popular: "Faça o que eu digo; mas não faça o que eu faço".
(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista).
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