É preocupante a situação na maioria dos municípios do Estado do Ceará, relacionados às finanças públicas e péssima gestão administrativa, herdadas pelos novos alcaides, com assunção ao mandato no último dia 1º. de janeiro de 2017.
Em alguns rincões, a situação é de total perca de controle, ao ponto de esmorecer o entusiasmo e a esperança de quem chega à vida pública, principalmente pela primeira vez, com o melhor dos propósitos.
Folhas de pagamento em atraso(s); obras inacabadas; dívidas enormes com o INSS; falta de prestação de contas com convênios; dados e estatísticas sem batimento correto e real; corrupção generalizada; contratos com servidores públicos temporários sem o devido controle e fora dos índices permitidos; dívidas sem empenhos, e por aí vai...
Em Icó (CE), por exemplo, sem local sequer para a prefeita e assessores, possam, enfim, iniciar qualquer trabalho minimamente digno.
Quanto aos desmandos, figura na tipificação de A a Z do dicionário pátrio.
É o efeito “denorex”, aquilo que parecia, mais não era. Na verdade, apenas propaganda falsa e narcisismo fruto da vaidade política e interesses partidários, Icó que o diga; os números até o presente assustam a nova gestora, que deve tornar público a herança recebida.
Acho que o Ministério Público do Estado do Ceará, através da Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (PROCAP), respeitando o contraditório e ampla defesa dos envolvidos, vai atuar como nunca visto na história recente deste meu Ceará.
De uma coisa é certa (o), o lençol que cobre as obrigações e deveres das prefeituras municipais, após o ADEUS dos últimos prefeitos, ficou mais curto ainda.
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